Jornada

3 0 0
                                    

No cerne do vazio primordial, onde o caos reinava supremo, uma luminosidade intensa irrompeu. Esta luz primordial, entrelaçada ao próprio caos, forjou os alicerces do multiverso e de tudo que o permeia. No epicentro do primeiro universo reside uma fonte de magia insondável, uma força vital que sustenta todos os cosmos e realidades conhecidas.

Na Terra, o universo central, uma aparente tranquilidade encobre uma ameaça latente. A entropia, silenciosa e implacável, ameaça desestabilizar o tecido da realidade. Em resposta a essa crescente sombra, um grupo de jovens surge como guardiões destinados a proteger o planeta.

Viajando pelo belo planeta azul, encontramos o lindo País (e gigantesco reino) Eldaria. Eldaria era um vasto país composto por várias regiões, cada uma com suas características únicas. A paisagem variava de densas florestas encantadas a cidades modernas e vibrantes, onde a magia e a tecnologia coexistiam em uma harmonia complexa. Esse belo lugar é composto por múltiplas cidades como Drakkar, Nereus entre outras, mas a principal e mais moderna se chamava Arcanum, a grande capital composta por grandes torres de cristal e portais mágicos mesclados a tecnologia do lugar, que levavam qualquer pessoa para algum ponto do gigantesco país. A magia de Eldaria fluia de forma selvagem e livre, com cada ser podendo manifestar qualquer tipo de poder mágico mas claro, temos algumas exceções pois muita das vezes os descendentes de cada família recebem os poderes mágicos de seus pais ou de seus antepassados. Nesse lindo mundo todo o tipo de ser vive, como dragões, fadas, elfos, gigantes, humanos entre outros. A também as bruxas que por uma gigantesca guerra que atingiu o país, foram quase completamente extintas, sendo registradas apenas uma bruxa viva e seu jovem filho. E pelo oque parece, a paz está sumindo pois de alguma forma as belas e diversas raças estão desaparecendo ou perdendo seus poderes.


Escondida no meio de uma gigansteca floresta encantada, recheada por criaturas místicas que brilhavam com uma luz irradiante, estava um pequeno vilarejo que era iluminado tanto pela luz do sol quanto pelos gigantes e pequenos cogumelos que brilhavam em uma pequena luz neon de múltiplas cores. A luz dos belos cogumelos não brilhava tanto por ainda estar de dia.

Caminhamos finalmente até um dos vários chalés que se espalhavam pela pequena cidade onde encontramos um doce jovem, seu nome era Lucas. Ele estava em seu quarto, uma pequena e acolhedora alcova no chalé rústico que ele e seus pais,Selena e Bruno, chamavam de lar. O espaço refletia sua personalidade gentil e organizada, com estantes repletas de livros antigos sobre magia, frascos de poções brilhantes, e pequenos artefatos mágicos cuidadosamente dispostos. A luz matinal entrava suavemente pelas cortinas, banhando o quarto em um brilho dourado que dançava nas paredes de madeira.

Com um movimento gracioso de suas mãos que brilharam com uma aura azul de tom pastel, Lucas invocou um feitiço simples que fez suas roupas levitarem suavemente até a mala aberta sobre a cama. Seus cabelos loiros reluziam sob a luz, destacando seus olhos azuis intensos que observavam atentamente o processo. Cada peça de roupa dobrava-se magicamente no ar e acomodava-se na mala com precisão.

Enquanto organizava suas coisas, uma figura apareceu silenciosamente à porta. Selena, sua mãe, tinha uma presença imponente e serena. Seus longos cabelos negros caíam em cascata sobre os ombros, e seus olhos verdes observavam o filho com uma mistura de orgulho e melancolia.

"Lucas," ela chamou suavemente, interrompendo sua concentração. Ele olhou para ela, um sorriso caloroso iluminando seu rosto.

"Mãe," ele respondeu, abaixando as mãos e permitindo que a magia se dissipasse. "Estou quase pronto."

Selena entrou no quarto, aproximando-se de Lucas. Ela o observou por um momento, absorvendo a visão de seu filho crescendo e se preparando para deixar o lar pela primeira vez.

Eclipse LunarOnde histórias criam vida. Descubra agora