Capítulo Seis - Nossas primeiras vezes (+18)

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Domenico Santoro

Meu corpo vibrava com a sensação dos lábios de Viva nos meus. Mergulhei a língua entre seus lábios, conseguindo abertura o suficiente para explorar sua boca. Nossas línguas se entrelaçaram em uma batalha dominante, qualquer que fosse o resultado ambos sairiam ganhando.

     Senti sua respiração quente em minha pele, suas mãos pequenas deslizando por meus ombros até meus cabelos. A sensação de seus dedos massageando meu couro cabeludo era boa demais para não aproveitar. Apertei um pouco mais a mão no seu pescoço, sentindo a pulsação acelerada no local.

     Cada toque, cada movimento, era uma promessa de desejo e devoção entre nós.

- Você é minha, Viva - rosnei em sua boca - Não quero os olhos de outros homens em você.

- Isso é loucura, Dom... - ela sussurrou, o peito subindo em uma respiração rápida.

- Você não tem ideia - eu disse com a voz rouca, carregada de desejo - Não tem ideia do tamanho da minha loucura.

- Dom - seus dedos dedilharam meu rosto em uma carícia delicada e incomum para mim.

     Fechei os olhos, desfrutando do carinho. Não tive muito cuidado durante o decorrer da minha vida, meus pais sempre foram distantes, demonstrar qualquer sentimento de afeição era fraqueza para eles. Entre Emílio e eu sempre houve um entendimento, mas não podia dizer que éramos devotos de demonstrações de afeto. Viva estar me expondo a esses momentos era estranho, mas bom.

     Muito bom, porra.

     Afastei-me do seu toque, olhando em seus olhos faminto por mais toques meus. Era possível ver a mistura de desejo e nervosismo em seu olhar. Eu não era um homem bom, mas me esforçava para ser melhor para ela. Não sabia a razão de querer ser bom para Viva, mas eu queria porra. Eu queria muito.

- Dom - ronronou dengosa.

- Sim? - observei o movimento dos seus lábios, o deslizar da sua língua para umedece-los. Ela iria me matar, porra.

- Preciso de você. Me de algo, eu não sei. Eu só...

     Virei-a com um movimento rápido, empurrei seu corpo para ficar de costas para mim e de frente para a porta. Viva gritou, surpresa. Colei meu corpo no seu, sentindo o calor que emanava dela.

- Empine sua bunda para mim, querida - sussurrei em seu ouvido. Ela prendeu a respiração mas fez o que mandei. - Isso. Muito bem, Cuore.

     Afastei seus cabelos para o lado, deixando a curva do seu pescoço exposta. Beijei a pele descoberta, apreciando o arrepio percorrer seu corpo. Viva era deliciosa, e era minha. Minha esposa.

     Deslizei minhas mãos pelas curvas do seu corpo, puxando seus quadris mais um pouco para trás, encostando minha ereção proeminente na sua bundinha empinada. Ela arfou, olhando-me sob o ombro.

- Dom...

     Desferi um tapa em sua banda, silenciando-a. Minha querida esposa arregalou os olhos, o choque se misturando com o prazer que o contato lhe proporcionou.

- A partir de agora só quero ouvir seus gemidos, Viva.

     Ela assentiu, ansiosa.

     Subi seu vestido, expondo sua boceta coberta por uma calcinha preta de renda. Fechei os olhos, meu pau latejando para caralho. Meu zíper estava prestes a explodir, pedindo por contato. Apertei meu cacete, aliviando um pouco a sensação. Merda.

     Viva balançou os quadris, chamando minha atenção de volta para ela. Pousei uma mão na sua coluna, aproximando minha virilha da sua bunda, esfreguei meu pau consolando o coitado com uma amostra do que eu tinha aberto mão na noite de núpcias.

LAÇOS DE SANGUE: o casamento do Fantasma e da Noiva da Camorra Onde histórias criam vida. Descubra agora