Capítulo oito

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Miller

Quando meu motorista para na frente da casa dela, eu aceno para ele e abro minha própria porta. A casa é modesta, mas em um bairro agradável que parece ter muitas famílias ao seu redor.

Eu ando até a porta da frente e levanto minha mão para bater, mas ela se abre antes que meus nós dos dedos possam fazer contato.

"O que você está fazendo aqui?" Pumpkin sibila para mim e,embora pareça surpresa e um pouco zangada, ela é deslumbrante.

"Krasota." Eu a chamo de "beleza" em russo e ela faz uma pausa enquanto suas sobrancelhas se juntam.

"É Pumpkin, ou você esqueceu?" Ela tenta sair comigo e fechar a porta atrás dela, mas a porta é aberta novamente.

"Eu nunca poderia te esquecer," eu sussurro em seu ouvido enquanto várias pessoas aparecem ao mesmo tempo.

"Uau, ele é grande", uma jovem, Cookie, estou supondo, diz enquanto dá um passo à frente.

"É cedo." Pumpkin olha para o telefone em sua mão e depois para mim. "Você nem perguntou onde eu morava."

Eu aponto por cima do meu ombro e Wyatt acena do banco do motorista.

"Oh," é tudo o que ela diz enquanto dou um passo à frente para cumprimentar sua família.

"Eu sou Miller Ranov, estou aqui para levar a Pumpkin para comer uma sobremesa."

Estendo minha mão para sua mãe, e ela a pega enquanto olha para suas filhas com os olhos arregalados.

"Eu sou Rose, é um prazer conhecê-lo."

Eu estendo minha mão para seu pai em seguida, quando ele se apresenta.

"Você pode me chamar de Winter e esta é nossa outra filha, Cookie."

"Eu ouvi muito sobre você," eu digo a ela e inclino minha cabeça.

"Tenho certeza de que foi tudo mentira." Ela dá uma
cotovelada em Pumpkin na lateral, Pumpkin sibila algo de volta para ela.

"Nós devemos ir." A Pumpkin me pega pelo braço, mas estou enraizado no lugar.

"Você não quer que eu dê a sua família detalhes sobre para onde estamos indo?"

Ela morde o lábio inferior enquanto olha para sua família à espera e depois de volta para mim.

"Vou mandar uma mensagem no caminho. Não queremos chegar atrasados."

Desta vez, quando ela puxa meu braço, vou com ela porque vejo que esse encontro a incomodou. Ela tem vergonha de mim?

"Foi um prazer conhecê-los", digo para sua família enquanto abro a porta do carro e ajudo a Pumpkin a entrar.

Todos eles ficam parados olhando até eu entrar no carro com ela e fechar a porta. Vejo Cookie acenando para Pumpkin, e então Pumpkin abaixa a cabeça enquanto o carro se afasta do meio-fio.

"Você não deseja ser vista comigo?" Eu pergunto, sendo direto.

"O quê?" Ela se senta e olha para trás e, em seguida, olha para mim. "Não, de jeito nenhum."

"Então por que você se esconde como se estivesse com vergonha?" Eu posso me sentir carrancudo enquanto espero por sua desculpa.

"Você apareceu cedo, e eu não tinha exatamente preparado minha família para você, e..." Ela acena com a mão para mim como se fosse óbvio. "Então apareceu um deus russo de terno, para ser honesta, não estava exatamente pronta para vê-lo novamente. Achei que talvez tivesse sonhado com você em minha mente, nunca mais recebi outra mensagem, então eu apenas fiquei lá esperando e então você apareceu como um filme e..."

Eu me inclino para frente e a beijo, cortando suas dúvidas e inseguranças. A sensação de seus lábios macios contra os meus é suave e flexível como creme fresco.

Ela ainda está surpresa, mas quando eu movo minhas mãos para seu rosto e o seguro, ela inclina a cabeça e me beija de volta. Sua boca se abre e eu sou
incapaz de me controlar enquanto deslizo minha língua para prová-la.

Eu gemo quando seu calor me dá as boas-vindas e ela tem gosto de canela e algo amanteigado.

"Você já comeu sobremesa ou é sempre tão doce?"

Eu mordisco seu lábio inferior antes de lambê-la lá e, em seguida,beijá-la novamente.Ela não tem a chance de responder enquanto eu levo meu tempo conhecendo seus lábios e como gosta de ser beijada.

Ela me conduz com suas próprias mordidas ansiosas e pressiona seu corpo contra o meu.Quando sinto sua mão na minha coxa subindo, coloco uma mão
na base de seu pescoço e, em seguida, descanso minha testa contra a dela. Eu respiro antes de mover meus lábios em seu ouvido.

"Devemos ir mais devagar."

"Hum, sim", ela responde sem fôlego.

Eu pego a mão que está na minha coxa e a seguro na minha para não ficar tentado a movê-la mais alto e sobre o meu pau. Eu quero que ela sinta o quanto eu a desejo, mas se eu quiser me controlar, vou precisar parar.

"Você está linda", digo a ela, enquanto limpo o batom que manchei.

"Obrigada." Ela levanta o queixo e olha para mim por entre os cílios. "Você também não parece tão mal."

"Eu me vesti para você." Estendo a mão e toca minha gravata,que é cor de abobora.

"Como foi seu dia?"

Posso ver que está tentando ter uma conversa normal, mas estando na presença dela novamente não consigo me controlar.

"Foi uma agonia sem você."

Ela me olha incrédula. "Como você pode dizer isso depois de apenas algumas horas?"

"Você diria a uma criança que sonha em se tornar uma artista que é impossível?" Eu me oponho.

"Bem não."

"Então por que me dizer que meu sonho de te amar está muito além? Não somos crianças quando conduzimos com nossos corações?"

"Eu... hum... eu não sei." Ela desvia o olhar e depois volta para mim. "Eu não tenho uma resposta para isso."

Talvez eu tenha revelado meus planos cedo demais e começo de novo.

"Como foi seu tempo com sua família? Você ficou feliz em vê-los?"

Relaxa um pouco enquanto sorri.

"Sim, e meus primos vieram jantar. Foi tão bom estar perto de todos. Parecia que o tempo não havia passado."

Pego sua mão na minha e entrelaço nossos dedos.

"Não sei o que faria se me separasse de Frost. Meu irmão gêmeo é importante para quem eu sou."

"Sinto o mesmo pela minha irmã."

"Você está com fome pra sobremesa?" Tento fazer outra pergunta normal para que relaxe.

"Eu gardei um pouco de espaço. Onde estamos indo?"

Naquele momento o carro para e abro a porta para ela. Quando saio e pego a sua mão, não a deixo ir enquanto viramos o rosto para o prédio.

"Aqui."

"Hum, parece que está fechado." Olha para cima e para baixo na rua enquanto dou um passo à frente com ela ao meu lado.

Como se fosse uma deixa, a porta se abre e somos conduzidos para dentro do restaurante vazio e para a sala dos fundos com uma única mesa dentro. Seguro a cadeira para ela e, em seguida,sento-me. Olha em volta, observando a sala antes de olhar para mim com os olhos arregalados.

"Ok, que lugar é esse?"

"É uma experiência apenas para convidados." Eu sorrio agora que parece ainda mais confusa. "Esta noite temos sobremesa, mas ela vem em sete pratos."

"Sete!" Grita, em seguida, abaixa a voz para um
sussurro. "Sete?"

"Eu queria aproveitar ao máximo meu tempo com você,pequena Pumpkin."

A garçonete entra na sala no momento em que vejo o rubor em suas bochechas. Não tenho dúvidas de que vou aproveitar cada momento da minha noite com ela.

Sua torta de abóbora ( 1 livro da série Abóbora e biscoito )Onde histórias criam vida. Descubra agora