𝐆𝐚𝐫𝐨𝐭𝐚 𝐑𝐞𝐛𝐞𝐥𝐝𝐞-NARUHINA

Minha mulher.

☆Capítulo não revisado☆

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O tempo foi passando, Hinata achou melhor se mandar da comunidade, foi pro interior morar com o seu genitor, Hiashi sabendo do ocorrido e da decisão da filha de se afastar da mãe, acolheu a garota com todo o seu amor e carinho paterno em sua casa.

 Por um lado o velho Hyuuga entendia Mayumi, mas por outro lado não achou certo que ela fizesse isso com sua filha, que a  há meses não era mais a mesma garota que ele costumava conhecer. Os meses longe a amadureceram o suficiente…

O Hyuuga sempre foi um pai presente na vida de Hinata e por anos se manteve na comunidade apenas pela guarda compartilhada da mais nova, que era apegada ao pai, tanto que tinha mais afinidade com o mesmo do que com a própria mãe. 

Visando o pôr do sol, sentada na cadeira de balanço na varanda da casa de seu genitor, a mais nova acariciava o ventre avantajado, hoje ela havia entrado no sexto mês, e isso era um segredo para todos, menos pro Hyuuga que desde o início esteve ali ao lado de sua filha e respeitou quando a mesma deixou claro que não queria que a mãe soubesse disso ainda. 

— Hinata, trouxe um cafezinho. — a nova esposa de seu pai, Hanare, se aproximou com a bandeja de café e alguns biscoitos caseiros que ela mesma produziu. — E também trouxe uns biscoitinhos, tem que se alimentar — colocou a bandeja ao lado da cadeira — Vi que não almoçou hoje, está amuadinha…tem que com comer bem ou o bebê vai acabar nascendo franzino. 

— Obrigada, tia Hanare…

— Não há de quê, eu te sirvo. 

A mulher permaneceu ali com a Hyuuga por alguns minutos jogando conversa fora  até Hiashi se aproximar, assim deixando pai e filha a sós. 

— Sua mãe ligou, queria falar com você…— comentou soltando um suspiro pesado — Até quando vão ficar nessa, minha princesa? — cruzou os braços encostando de costas na sacada da varanda. 

— Até ela aceitar que eu amo o Alemão e dizer que não vai odiar ele por me amar, papai — disse um tanto rancorosa. 

— Filha, não pode ficar brigada com sua mãe pra sempre, querendo ou não ela te ama muito, e se ponha no lugar dela, deve ter sido um choque descobrir que seus dois filhos tinham um caso, mesmo que o Alemão não tenha o sangue dela, isso não anula a forma como Mayumi via os dois...como irmãos, pra ela é como se o Alemão tivesse saído da barriga dela e você sabe disso. — Hinata suspirou triste, seu pai tinha razão sobre esse assunto.

— Eu sei pai, mas ainda não tenho coragem de falar com ela — falou envergonhada, havia surtado na última discussão que tiveram e agora não sabia como se desculpar por fazer o que fez, e dizer o que disse — Só queria ela entendesse que eu amo o filho dela, mesmo que eu também seja a filha dela. 

— Ela vai entender. — o mais velho ressaltou  positivamente — E ele também ligou.

— Novidade, todo dia ele liga. — Hinata estava careca de saber que mesmo tendo se afastado, Naruto não deixaria de se preocupar com ela. 

— Não vai contar pra ele do meu neto, Hinata? — Hiashi a questionou — Nenhum pai merece ficar longe do filho…

— Vou contar, papai, uma hora eu conto. — diz despreocupada, mas por dentro, esconder a gravidez estava acabando com ela. 

— Quando? Quando o bebê nascer, ou quando ele já estiver dando os primeiros passos? Ou pior, quando já for um adulto? — Hiashi indaga preocupado com essas possibilidades — Se esse for o caso eu mesmo vou lá e digo! Hinata,  uma criança é coisa séria, você já não é mais tão imatura, deve saber que  o Alemão precisa saber do filho que você está esperando, independente da reação da sua mãe, se ela vai aceitar ou deixar de aceitar. Vocês dois fizeram uma criança, e isso não se trata só de vocês três, e desse drama familiar que sua mãe criou por serem irmãos adotivos. Faz a coisa certa minha filha. — Hiashi aconselhou.