Capítulo 1

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Notas da tradutora: Avisos!

A história não me pertence. Se trata de uma tradução de uma obra presente no AO3.

A obra contém mpreg(gravidez masculina).

Realizada revisão antes de postar, porém caso encontrem erros podem comentar que corrigimos.

Essa fanfic contem 3 capítulos que serão postados diariamente.

***

A sensação sombria no ambiente era palpável enquanto os curandeiros explicava que estavam rapidamente ficando sem opções para salvar a vida de Harry. Teve duas semanas cheias de todos os testes mágicos conhecidos pela comunidade bruxa, com especialistas de campos diferentes, apenas para chegarem à mesma resposta: causa desconhecida.

Mais cedo naquela manhã, houve discussões sobre a possibilidade de transferir o bruxo em estado crítico para um hospital mágico maior e mais bem equipado na América do Norte, mas foi considerado que seu estado era muito delicado para tentar tal coisa, e assim ele permaneceu na enfermaria de cuidados intensivos do St Mungus.

Harry desmaiou uma semana antes em Grimmauld Place, onde Andromeda o encontrou ao chegar com Teddy para uma visita com seu padrinho. Ele foi levado rapidamente para o hospital, onde Curandeiros e enfermeiros começaram a trabalhar para encontrar a causa. Andromeda lhes disse que Harry parecia cansado e esgotado nas visitas recentes, mas o jovem afastou sua preocupação, atribuindo-a às longas horas no Ministério, treinando para se tornar um Auror.

"Não há nada que possa ser feito?" perguntou Draco Malfoy, com a voz trêmula.

"Há um ou dois testes que podem ser feitos..." o curandeiro hesitou.

"Mas?" Ron perguntou, seus olhos vermelhos e sua paciência se esvaindo.

"Mas eu não tenho certeza de que eles nos darão alguma nova informação."

Um soluço sufocado fez todos olharem para as bruxas que estavam no canto da sala. O som veio de Ginny, que estava sendo confortada por Hermione. Draco estreitou os olhos para o casal, algo dentro dele dizendo que era tudo uma encenação.

A ruiva se soltou do abraço de Hermione e foi até a cama de Harry, pegando sua mão. "Eu não posso perdê-lo, eu simplesmente não posso," ela lamentou.

Harry soltou um longo gemido, seu rosto contorcido de dor, sua mão livre apertou os lençóis da cama, e ele começou a balançar a cabeça de um lado para o outro.

"Deixe-o em paz, Ginny," Ron exigiu, lançando um olhar assassino para a irmã. "Por que ele está fazendo isso? Parece que está com dor?" a pergunta foi dirigida ao curandeiro.

"Pode ser parte de qualquer coisa que esteja afetando-o," respondeu o curandeiro, soando incerto. "Talvez os testes nos dêem uma resposta mais clara."

"Você não acha que sou eu quem está fazendo ele fazer isso?" Ginny retrucou, relutante em soltar a mão de Harry, mas permanecendo ao lado da cama dele.

"Só acontece quando você ou Hermione se aproximam dele," Ron retrucou, "afaste-se dele ou vá embora."

"Eu não acho que Harry vai apreciar você falando comigo assim," Ginny retrucou, desafiadoramente segurando novamente a mão de Harry, apenas para que ele gemesse e se contorcesse na cama.

"Saia, Weasley, antes que eu te faça sair," Draco rosnou.

"Não me ameace, furão," Ginny retrucou.

Draco tocou sua varinha, levantando-a o suficiente para que a ruiva visse que ele estava preparado para seguir com a ameaça.

Ginny largou a mão de Harry e fugiu da sala, murmurando sob a respiração. O medo em seu rosto era evidente. Draco guardou sua varinha, sentindo uma satisfação passando por ele.

"Não precisava ter feito isso com ela," Hermione repreendeu, pegando sua bolsa da cadeira. "Ela só estava tentando confortar o namorado."

"Harry não é nada disso," desta vez foi Neville quem falou, com uma voz que não dava margem a argumentação.

Hermione abriu a boca para retrucar, mas, com o olhar de Neville, teve a sensatez de fechá-la e se retirar da sala.

O curandeiro, que estava observando a situação, limpou a garganta. "Entendo que todos vocês estão gravemente preocupados com a condição do Sr. Potter, mas não acredito que ficar jogando acusações vai ajudar. Não acredito que a jovem segurando sua mão seja a causa dele reagir assim, isso deve ter algo a ver com o que está fazendo-o adoecer."

"Você está tão próximo de descobrir a razão, pode me esclarecer?" Ron perguntou com amargura.

O curandeiro endireitou os ombros e pegou a ficha que estava no final da cama de Harry. "Vou deixar vocês visitarem o Sr. Potter e voltarei mais tarde para fazer aqueles testes." Saindo da sala, o curandeiro fechou a porta atrás dele e seguiu pelos corredores de paredes brancas até seu escritório.

"Essas desculpas para as bruxas têm algo a ver com isso," Draco disse, puxando uma cadeira mais próxima da cama e sentando-se.

"O que te faz dizer isso?" Neville perguntou, não certo de que pudesse rejeitar totalmente a ideia.

"Porque quando eu faço isso," Draco disse, pegando a mão de Harry para provar seu ponto, "nada acontece, ele não faz careta, geme ou se mexe na cama. Quando a Weaslette ou a Granger fazem, ele age como se estivesse sendo atingido por mil Crucios."

"Não temos provas para provar essa teoria," Neville observou. "O curandeiro certamente não acha que elas têm algo a ver com isso."

O silêncio se seguiu enquanto cada um considerava a possibilidade de que isso não fosse uma doença rara que atingiu Harry. Quando ele chegou ao St Mungus, Curandeiros e especialistas subsequentes especularam que era o efeito da magia negra residual deixada por Harry ser um dos horcruxes do Lorde das Trevas ou o medalhão que ele usava enquanto estava em fuga. Essa noção foi descartada após uma série de testes realizados. Alguns pensaram que era resultado de uma maldição ou feitiço negro que havia sido lançado sobre Harry, mas novamente não havia evidências suficientes para apoiá-lo.

"E a marca na coxa dele?" Ron perguntou, quebrando o silêncio.

"Que marca na coxa dele?" Draco respondeu.

Ron foi até a cama de Harry e puxou suavemente os lençóis. "Quando ele foi trazido aqui, uma das enfermeiras estava acomodando-o na enfermaria, suas calças desceram um pouco e eu notei essa marca no quadril direito dele." Ele abaixou a calça de Harry o suficiente para que Draco e Neville pudessem ver o que ele estava falando. Parecia um V, com uma curva na metade inferior externa e uma menor na metade inferior interna. Acima havia outra forma semelhante a uma lua crescente, dentro da crescente havia outra forma que era muito tênue para Ron identificar.

"Os Curandeiros sabem disso?" Draco perguntou, olhando atentamente para a marca. "Eu disse à enfermeira na época, mas ela não achou que era algo com o que se preocupar," Ron contou. "Ela disse que, considerando quem Harry era e o que ele havia passado, poderia ter acontecido a qualquer momento nos últimos 7 anos ou antes."

"Quando o curandeiro voltar, vamos mencionar isso novamente," Neville disse.

Draco permaneceu em silêncio, sua mente girando com as possíveis causas para a marca. Algo nela lhe parecia familiar, mas ele não conseguia entender o que era. O curandeiro e a enfermeira voltaram à sala mais tarde naquela tarde, Ron, Neville e Draco decidiram que era hora de se retirar. O curandeiro os garantiu que os avisaria de quaisquer mudanças imediatamente.

"Por que não vamos dormir um pouco?" Neville sugeriu, colocando o braço ao redor do ombro de Draco.

"Vocês vão," o loiro respondeu. "Eu preciso ir ver alguém; estarei em casa em breve." Ele beijou Neville suavemente e dirigiu-se a lareira do hospital. Neville e Ron acenaram para ele enquanto desaparecia em um flash verde.

"É melhor ir avisar meus pais sobre Harry," Ron disse. "Me avise quando você e Malfoy voltarem, e eu me juntarei a vocês."

"Sem problemas, Ron. Vejo você mais tarde," Neville disse, deixando Ron na porta principal do hospital.

A lua para sua estrelaOnde histórias criam vida. Descubra agora