Adeus!

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Querida, eu não aguento pessoas pela metade

Essas cidades de papel não estão sujeitas a minha intensidade

Já tivemos momentos

Mas passou nosso tempo 

Oh, minha garota de papel!

Foi bom enquanto durou 

Não me peça pra ficar, pois não vou 

Nós fizemos histórias

Pra ficar na memoria

Mas o tempo levou

Não me peça paciência

Meu peito explode em ansiedade

Meu coração clama por intimidade

Entenda, meu bem

Os opostos se atraem, colidem e se machucam

Não me tardo a partir, nem precisa de alarde 

Adeus, minha garota de papel! Procuro alguém de verdade.






poemas de botecoWhere stories live. Discover now