[CONCLUÍDA]Vidigal, Rio de Janeiro🇧🇷
Rafael Castro Alencar, é o verdadeiro estereótipo de "playboy", é herdeiro e empresário na zona Sul do Rio de Janeiro, um rapaz elegante que nunca pisou em um morro e nunca falou uma gíria perto dos pais. Mas a...
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Velha Infância. 🌴🇧🇷🌊
— 'Vamo acordar! — ouvi a voz estridente de Jungkook em meus ouvidos, logo em seguida minha cara se contorce numa careta quando as cortinas da janela se abrem e o sol adentra o quarto.
Sinto Hoseok resmungar do meu lado, ele se mexe para lá e pra cá até que vira completamente e deita em cima do meu braço.
— Bom dia. — ele murmura com a voz rouca.
— Bom dia, playboy. — eu digo sendo rápido em lhe roubar um selinho.
— Ai Yoongi, eu nem escovei os dentes. — ele reclama limpando meu beijo.
— Você limpou meu beijo?! — Hoseok sorri lentamente. Sinto muito, fui obrigado a deixar pelo menos mais uns dez naquela boca linda dele.
— Ah não, começa com essas putaria logo cedo não. — Jungkook que ainda estava no quarto fala, fazendo com que eu me separasse de Rafael com um revirar de olhos.
— Você não tem nada pra fazer não? — eu pergunto.
— Não. — ele abre a janela e coloca a cabeça pra fora, aproveitando minimamente o sol. — Vamo fih, nove horas, bora pra praia.
— Nunca viu praia não, Gabriel?
— Minha cabeça tá explodindo. — Hoseok reclama.
— Imagino, depois do sufoco que o Guilherme teve pra te trazer. — o playboy pareceu pensar por um tempo. Ele olhou pra mim, olhou para Jungkook, depois olhou para as próprias roupas.
— Quem me trocou?
— Nem te conto. — e então Gabriel saiu dando risada.
Hoseok focou o olhar no lençol enquanto parecia pensar. Eu vi quando as bochechas dele ganharam um tom lindo de vermelho e não pude deixar de rir por isso.
— Eu dei muito trabalho ontem?
— Deu. — digo com duplo sentido e Rafael bate em meu ombro algumas vezes — Ai, ai Hoseok! — eu esfreguei o lugar que ele bateu enquanto sorria. — Deu trabalho, porra, tu achou que eu tava falando do que?
— Eu não sei! — ele teria continuado a me bater se eu não tivesse segurando seus dois pulsos. — É sério?
— Tô falando sério, playboy.
[...]
Eu e Rafael ficamos agarrado por pelo menos mais três músicas. Quando voltamos os meninos pediram mais uma rodada de bebida.
Ele não podia beber, eu conhecia ele e sabia que ele já tava bebinho, mas ele é teimoso e não me ouviu.
O playboy bebeu pelo menos umas três cervejas, e como esse moleque era fraco pra bebida hein.
