Em um dos lugares mais obscuros do Japão, havia uma cidade que se destacava por sua periculosidade e brutalidade, mergulhada em temor e sofrimento. Dangerous City, banhada por luzes de néon e dominada pelo caos, vivia um novo capítulo de violência. Com uma chuva torrencial, uma jovem machucada corria aflita, segurando pães, como se estivesse sendo perseguida.
"Alguém, por favor, me ajude! Estou ferida! Socorro..." implorava a menina, em lágrimas, quase desfalecendo no chão diante da significativa perda de sangue. Entre a bruma densa, seus agressores apareceram.
"Hahaha, veja como ela está, parecendo uma lagartixa no chão! Agora você sabe o que acontece com quem rouba nossa comida," disse um deles, parte de um trio de homens. "Hehe, que tal nos divertirmos um pouco com ela?" sugeriu outro malandro.
Enquanto os homens discutiam na névoa, uma sombra surgiu. Um manto negro se agitou ao vento da chuva intensa, e seus olhos, penetrantes como os de uma fera, fixaram-se nos três. "Ei! Vejam aquilo!" exclamou um dos agressores.
"Ha! Alguém veio para proteger a garotinha, é?" "Vamos acabar com ele!" Os três correram em direção ao homem encapuzado. Com um único golpe, foram cortados ao meio por duas katanas extraordinariamente afiadas.
As lâminas, em chamas mesmo sob a chuva, consumiram a vida dos agressores. Após a matança, a figura ferina estraçalhou os corpos com seu braço direito mecânico, revestido de uma pele sintética que imitava a aparência de uma fera selvagem. Saciando sua sede de sangue, ele se dirigiu ao chão, onde a menina estava caída, limpou a boca ensanguentada e, em um momento de vulnerabilidade, chorou. Em seguida, desapareceu na escuridão, deixando apenas seu manto negro e katanas que cessaram as chamas.
Sem mostrar sua identidade, ele era conhecido como 'Lobo Sanguinário'. A tempestade amainava um pouco. Em uma parte menos favorecida da cidade, o líder de uma gangue chamada Víbora tramava seu próximo ataque.
Sentado à mesa, dirigiu-se a seus capangas com um tom autoritário. "Nossos inimigos devem ser eliminados, seus inúteis!", gritou Víbora, batendo na mesa repleta de cocaína e cerveja. "Toda vez que algo dá errado, é responsabilidade de vocês! Se falharem novamente na próxima missão, vão pagar caro!" Após suas exaltações, olhares apavorados permeavam o ambiente; todos temiam mais a Ramirez do que qualquer outra coisa.
O Lobo Sanguinário se movia silenciosamente pelas ruas da cidade, seus sentidos aguçados captando cada movimento dos criminosos. Numa viela escura, uma jovem vulnerável clamava por ajuda enquanto era ameaçada por um grupo de vagabundos. "Por favor, parem!", pedia com olhos lacrimosos.
Um dos bandidos, zombando, se aproximou. "Uma garotinha perdida em nosso território? Vamos nos divertir um pouco antes de acabar com você!" Ele estendeu a mão, mas a jovem mordeu-o. "Sua vadia!" ele gritou, puxando seus cabelos e fazendo-a gritar de dor. Contudo, antes que pudessem agir, uma sombra os envolveu.
O Lobo Sanguinário se lançou contra eles, suas katanas brilhando na penumbra. Em instantes, os marginais estavam no chão, mutilados. Ele desapareceu nas sombras, enquanto a jovem, com olhos vazios, se deparava com os corpos dilacerados, deixando-a traumatizada. A chuva intensificava.
Na delegacia, o Capitão Ramirez discutia com seus subordinados sobre a crescente criminalidade. "Precisamos de mais recursos, mais homens!", exclamou, cheio de frustração. "Não podemos permitir que essas gangues dominem a cidade! Estou aqui há anos tentando impor ordem!", enfatizou, enquanto todos o observavam aterrorizados.
O Lobo Sanguinário continuava sua busca por criminosos para eliminar. Com o cair da noite, as ruas de Dangerous City se tornavam cada vez mais arriscadas, com tiros ecoando e gritos de desesperança. Na decadente mansão da Víbora, a gangue se preparava para um assalto ao banco central.
"Vamos, rápido! Coloquem tudo no carro!", ordenou um dos capangas. O Lobo Sanguinário observava pelas sombras até avistar um carro blindado apressando-se em direção ao banco. Com agilidade, começou a persegui-lo.
"Olha aquilo! Como alguém pode correr tão rápido?! Atirem nele!", gritaram, mas as balas não o afetavam. Com um salto preciso, o Lobo Sanguinário furou os pneus do veículo e eliminou todos a bordo. Entretanto, não percebeu que a Víbora estava próxima em outro carro blindado.
Correu em direção ao banco, determinado a confrontar a Víbora. "Tudo certo, chefe! Pegamos tudo aqui!", relatou um capanga.
“Certo, vamos sair antes que algo dê errado,” respondeu Víbora, apressando-se para a saída. Mas antes que pudessem escapar, o Lobo Sanguinário apareceu como um espectro diante deles. "Chefe! Foi esse desgraçado quem destruiu nosso carro blindado!"
“Matem-no então!” ordenou Víbora. Disparos foram feitos, mas o Lobo Sanguinário desviou com incrível desenvoltura, eliminando cinco capangas de uma só vez. Víbora tentou atingí-lo com veneno, mas sem sucesso.
“O quê?! Esse veneno deveria tê-lo paralisado imediatamente!” exclamou, surpreendido. Mas antes que pudesse reagir, a fera já estava frente a ele. Com um golpe preciso, decapitou Víbora.
Após isso, ele removeu o capuz, revelando seus olhos vermelhos, cabelos brancos com laterais negras, dentes afiados e orelhas levemente pontudas. Seu braço direito era uma prótese com pele sintética de lobo e portava duas katanas em chamas. Assim era o temido Lobo Sanguinário de Dangerous City.
Ele sacou sua katana em chamas, incinerando os corpos caídos, e logo desapareceu como uma sombra. Minutos depois, o capitão Ramirez chegou ao local do crime.
"O que raios é isso?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Lobo Sanguinário
ActionApós o maltrato de uma menina por três agressores, uma fera os mata. Começam a circular rumores sobre o 'Lobo Sanguinário' nas ruas da Dangerous City. No meio do medo e do caos, alguns habitantes começam a ver o 'Lobo Sanguinário' não como uma ameaç...