The Best Man - Kiribaku

Parte 2 de 2

Bakugou não estava acostumado a ser dominado daquele jeito.

— Filho da puta, o que pensa que está fazendo?! — ele rosnou, seu rosto totalmente vermelho de raiva e vergonha.

Então, ele sentiu a língua de Kirishima em sua orelha e os dentes pontiagudos dele mordiscando seu lóbulo macio, a respiração quente do ruivo em seu pescoço, enquanto sua mão grande e masculina subia de seus quadris pela barriga, por baixo da camisa ainda não totalmente desabotoada... E estremeceu.

Kirishima riu baixinho em seu pescoço.

— Você sabe o que estou fazendo... Não me chamou aqui para conversar, afinal.

Quando o loiro parou de lutar para soltar seu pulso das próprias costas, Kirishima afrouxou a pressão ali. Bakugou até pensou em aproveitar essa deixa para escapar dele, mas não queria realmente escapar... Sentir os lábios do ruivo roçando a pele de seu pescoço e aquela sua mão quente passeando pelo seu corpo lhe provocou arrepios na região abaixo do estômago. Bem ali embaixo.

Bakugou teve a camisa praticamente rasgada onde os botões ainda estavam fechados. A mão livre do ruivo desceu para a fivela de seu cinto e desabotoou com destreza sua calça, abaixando o zíper lentamente e acariciando seu membro através da cueca, sem pressa. Bakugou sentiu o pau já animado endurecer ainda mais com o toque indiscreto e gemeu baixinho. O tecido ficou rapidamente úmido com o seu pré-gozo.

Ele apoiou a cabeça no ombro de Kirishima, enquanto seu peito subia e descia com a respiração pesada. Os lábios do ruivo procuraram sua boca novamente e ele não resistiu, entregando-se a um beijo tão indecente quanto aquela situação toda.

O ruivo podia até ser irritante, se metendo em assuntos que não eram da sua conta, mas Bakugou não tinha resistido ao seu charme desde a primeira vez em que o viu ali no salão da festa, servindo aos convidados. A verdade era que o padrinho do noivo queria mais do que tudo desviar sua atenção daquela festa, esquecer que estava no casamento da pessoa mais importante da sua vida com outra pessoa que não era ele. E o ruivo acabou sendo a distração que precisava.

O garçom alto, com um uniforme que claramente não era do seu tamanho e músculos que pareciam que iam irromper das roupas a qualquer momento, lhe proporcionou aquele tão desejado esquecimento por algum tempo. Ele tinha ficado observando Kirishima correr de um lado para outro com bandejas enquanto tentava não ser comido vivo pelas senhoras atrevidas que davam em cima dele, e aquilo trouxe um sorriso involuntário aos seus lábios. Um sorriso que Bakugou não dava há meses.

Até que chegou o momento da festa em que os noivos, depois de finalmente tirarem as duzentas mil fotos tradicionais, cumprimentarem todos os convidados e darem o discurso de agradecimento, abriram a pista de dança com uma valsa perfeitamente ensaiada. E Bakugou foi obrigado a ficar ali fingindo que estava tudo bem enquanto assistia ele rodopiar pelo salão olhando para ela como se fosse a coisa mais preciosa do mundo, e ela em seus braços olhando para ele como se já vislumbrasse a alegria de passar o resto da vida ao seu lado... e isso foi demais para o padrinho do noivo.

Então, quando o ruivo o beijou naquele beco escuro atrás do hotel, ele simplesmente se deixou levar porque estava cansado de sofrer e queria... muito... esquecer tudo. Nem que fosse só por uma noite.

E sinceramente, se aquele tanquinho bem definido e aquele peitoral forte que Kirishima revelou ao tirar o colete e a camisa não o fizessem esquecer... Nada mais faria.

Bakugou já estava nu sob as cobertas da king size, com o pau pingando excitado e o olhar esfomeado para Kirishima tirando a roupa, mas arregalou os olhos quando o ruivo despiu a calça. Ao ver o tamanho dele, sentiu um nó travar sua garganta.