Jovem Confusa.

8 1 0
                                    

O vazio preenchido pela fumaça,
Aos poucos esvaindo e indo embora,
Levada pelo vento frio e úmido,
E sumindo em meio as gotas de chuva,
Na noite de uma terça-feira,
Na casa de uma jovem confusa.

Um grito mudo de socorro,
Inaudível aos ouvidos comuns,
Apenas poetas sensíveis são capazes
De ver tamanho sofrimento
Em meio as letra e frases sem sentido,
Escritas por uma jovem confusa.

A dor vem carregada, de todas as
Palavras que me engasgam e sufocam,
Chorar já não é mais suficiente,
O alívio vem em forma de versos,
confusos e malucos,
De uma jovem confusa.

“Nossa, aquela ali já viveu muito,
tem marcas de dor”!
Não, sou apenas eu, uma criança
Que cresceu rápido de mais
E implora para voltar ao jardim de infância,
Apenas eu, que não aguento mais o peso
De ser uma jovem confusa.


𝑽𝒐𝒍𝒕𝒆𝒊 𝒈𝒂𝒍𝒆𝒓𝒂, 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒊𝒓𝒂𝒎 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒇𝒂𝒍𝒕𝒂? 𝑩𝒐𝒎, 𝒆𝒖 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒊.

𝑬𝒏𝒇𝒊𝒎, 𝒔𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒐𝒖 𝒂𝒒𝒖𝒊, 𝒄𝒐𝒎 "𝒑𝒐𝒆𝒎𝒂" 𝒏𝒐𝒗𝒐, 𝒋𝒂́ 𝒅𝒆𝒗𝒆𝒎 𝒔𝒂𝒃𝒆𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒂̃𝒐 𝒆𝒛𝒕𝒐𝒖 𝒃𝒆𝒎. 𝑴𝒂𝒔 𝒇𝒂𝒛 𝒑𝒂𝒓𝒕𝒆, 𝒏𝒆𝒎 𝒔𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝒊𝒓𝒆𝒎𝒐𝒔 𝒇𝒊𝒄𝒂𝒓 𝒇𝒆𝒍𝒊𝒛𝒆𝒔, 𝒏𝒂̃𝒐 𝒆́ 𝒎𝒆𝒔𝒎𝒐?

𝑨𝒑𝒓𝒐𝒗𝒆𝒊𝒕𝒆𝒎 𝒂 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒖𝒓𝒂.

𝐂𝐨𝐧𝐟𝐮𝐬𝐚̃𝐨 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥 Onde histórias criam vida. Descubra agora