- Capítulo Quatro

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CAPÍTULO QUATRO: PRIMEIRA PARTE ONDE O CONFORTO SE ACALMA

Silas sabia que ela estava lá, observando-o com olhos curiosos enquanto ele passava os dedos pela capa do livro antigo.

Ele sorriu levemente com uma sensação de nostalgia. Claro, Carlisle ficou com a maldita coisa.

— Eu sei que você está aí, Renesmee. Sua voz era suave enquanto ele mantinha os olhos no objeto antigo.
— Saia, pequenina.

A criança saiu pela porta e Silas olhou para ela. Seus olhos vermelhos eram suaves quando ele encontrou os olhos da criança.

— Desculpe, tio Si, eu só estava me perguntando o que você estava fazendo. A pequena híbrida confessou com um sorriso tímido e o mais velho do par não pôde evitar o sorriso caloroso que surgiu em seus lábios.

Tio Si. Um nome que Renesmee começou a acalmá-lo sempre que ele estava na mesma presença que ela. Embora o imortal não se importasse, porque ele havia começado a formar um carinho pela híbrida, embora Cecilia não estivesse muito satisfeita, mas quando ela ficaria.

— Está tudo bem, pombinha." Um sorriso travesso cruzou seus lábios enquanto ele estreitava os olhos de brincadeira. — Você não deveria estar dormindo? Duvido que sua mãe ficaria satisfeita se soubesse que você acordou a essa hora.

Renesmee encolheu os ombros quando ele se sentou na cadeira à sua frente, com os braços cruzados sobre a mesa. — Eu não conseguia dormir e imaginei que você seria o único, além do tio Emmett, que não me mandaria de volta para a cama.

Silas riu enquanto colocava o livro de lado. — Suponho que esteja certa. Então ele deixou uma pequena carranca preocupada cruzar seu rosto. — Alguma coisa está incomodando você?

A híbrida mordeu o lábio enquanto olhava para baixo e Silas estreitou o olhar para ela. — Renesmee. Ele avisou e ela olhou para cima.

— Só estou preocupada, só isso. Ela começou, brincando com os dedos enquanto falava. — É que todos esses vampiros vieram para me proteger. Eu ouvi os sussurros, eu nem deveria existir, mas existo e estou preocupada que alguém se machuque por minha causa.

Silas manteve o olhar nela, embora não falasse. Pensamentos fervilharam em sua cabeça antes que ele suspirasse, virando a mão sobre a mesa. Com a palma da mão voltada para cima, ele conjurou poeira preta, que girou antes de formar uma borboleta. Silas olhou para Renesmee antes de dar um leve golpe na pequena figura e ela brilhou enquanto voava em direção ao jovem híbrida, voando ao redor de sua cabeça.

— Embora meu presente possa ser sombrio às vezes, Renesmee, ele pode conter beleza. Silas murmurou antes de acenar com a mão, permitindo que a borboleta desaparecesse e Renesmee se virou para olhar para o homem. — Vou te contar uma história.

Renesmee se animou e pulou ao redor da mesa segurando as mãos para cima e Silas riu, pegando-a e colocando-a em seu colo.

— Quando me transformei, eu não sabia o que deveria fazer da minha vida, nessa época as pessoas sabiam que os vampiros existiam - embora eu sempre sentisse que não pertencia, que estava sozinho no mundo.
— Então percebi que tinha Cecília. Eu tinha uma família. Silas olhou para a criança que lutava para manter os olhos abertos enquanto descansava a cabeça em seu ombro. — O que estou tentando dizer é que não importa o que aconteça, você nunca está sozinha, você tem uma família que lutará por você.

A híbrida roncou suavemente enquanto Silas se levantava de sua cadeira e se movia para o canto da sala, permitindo que as sombras cobrissem seu corpo enquanto ele se movia pela casa - mantendo-se fora de vista.

Quando ele chegou ao quarto de Renesmee ele se deparou com Edward e Bella preocupados, que relaxaram ao ver sua filha dormindo suavemente nos braços de Silas.

— Obrigado, Silas. Bella assentiu enquanto pegava Renesmee em seus braços e o vampiro mais velho assentiu com um sorriso.

— Ela é a minha sobrinha. Silas pronunciou suavemente. — Sempre garantirei que ela esteja segura.

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 ✔︎ 𝐍𝐘𝐂𝐓𝐇𝐎𝐏𝐈𝐋𝐈𝐀 - 𝐉𝐚𝐧𝐞 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢 - 𝚝𝚛𝚊𝚍𝚞𝚌̧𝚊̃𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora