Me senti um pouco constrangida com o olhar dele, definitivamente não era um olhar maldoso, mas curioso talvez.Pov Jimin
"S/N é realmente uma figura curiosa", observei por alguns instantes. O top dela era da minha cor favorita. Das vezes anteriores que nós falamos, ela sempre foi gentil e acolhedora, diferente dos outros vizinhos que me olhavam com certo desprezo. "Essa não é a melhor situação, mas pelo menos podemos conversar".
— Bom, eu sempre quis ter uma conversa de verdade com você, mas você sempre "fugia" — Ela deu uma risada um pouco sem graça.
— Desculpa, normalmente chego tarde e só penso na minha cama, tenho que confessar — Abro um sorriso bobo.
— Entendo, a vida adulta não é fácil — Ela assentiu com a cabeça sorrindo.
"O sorriso dela é lindo, a boca dela é linda", passei a língua entre meus lábios olhando para os dela, que eram carnudos e um pouco rosados.
Pov S/N
Me senti um pouco culpada, mas faz parte. O elevador deu um leve tranco fazendo nossos corpos se chocarem um contra o outro. Ele me segurou com força e nossas respirações aceleraram.
— Tudo bem? — Ele falou ofegante, passando a mão no meu rosto e olhando cada centímetro de mim.
— Sim — Respondi com a respiração um pouco mais estável.
A gente se olhou e naquele momento senti o mundo ficar quieto, como se não existisse mais nada além daquele momento em que nossos olhos se encontraram. E quando percebi, seus lábios já estavam suavemente sobre os meus. Sua língua acariciou meus lábios pedindo por mais contato e assim o fiz. O beijo durou segundos, mas fazia tempo que não me sentia tão leve. Voltei à realidade e o elevador tinha voltado a funcionar. Me levantei no susto, "o que eu fiz?", me perguntei mesmo sabendo a resposta: desejo. Foi isso que me fez deixar que isso acontecesse. Coloquei minha camisa de volta e ele, sua blusa.
Ele abriu a boca para falar algo, mas não o fez. Seu rosto estava um pouco vermelho e a situação era meio constrangedora.
— Sei que é estranho, mas você quer subir comigo?
Eu o olhei de cima a baixo, lembrando do beijo e de como eu não sentia aquilo há tempos. Vieram muitas coisas à minha cabeça e eu só consegui dizer:
— Sim… sim — Respondi um pouco desnorteada e com a voz um pouco vacilante.
Ficamos ali, um do lado do outro, esperando o elevador subir. A respiração dele estava mais pesada e ele parecia um pouco tenso. Ele pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos. Eu dei uma breve olhada, tempo suficiente para o elevador chegar ao último andar e as portas se abrirem. A porta ficava logo à frente. Ele passou a mão nos bolsos procurando a chave, parecia um pouco nervoso e eu também estava. Ele abriu a porta e entramos no apartamento sem muitas cerimônias. O ambiente era bonito, limpo e lembrava muito a personalidade dele.
— Bem… — antes que eu pudesse iniciar uma frase, ele me puxou para ele, segurando minha cintura com firmeza e me beijando pela segunda vez naquele dia.
Retribuí o puxão, puxando levemente seu cabelo, tornando o beijo mais quente e ansioso. Caminhamos juntos até o sofá, ele se sentou e eu no colo dele. Os dedos dele foram até os botões da minha camisa e abriram cada um.
Ele me olhou e sorriu e eu retribuí o sorriso, logo voltando a beijá-lo. Uma por uma, as peças de roupa foram indo embora enquanto o ambiente ficava mais quente. Jimin não tinha pudor, suas mãos deslizavam pelo meu corpo. Senti a pressão que o corpo dele fazia sobre o meu e era estranhamente boa. Pressionei um lábio contra o outro enquanto ele me tocava, suprimindo um leve gemido. Ele soltou o ar pelo nariz. Me ajeitei no sofá, passei a mão nas costas dele sentindo seus músculos se contraírem. Com o atrito, sua mão segurava com força a minha coxa enquanto os movimentos de vai e vem aconteciam.
Os barulhos e o ar turvo dominaram a sala. O cheiro dele era inebriante, a sensação era intensa. Por um momento, minha mente se desligou e quando voltei, ele estava deitado sobre mim com a respiração pesada, seu cabelo meio úmido de suor, que não resisti em passar a mão. Ele me olhou e sorriu.
— Oi — ele falou com um tom de voz manso e deu um beijo suave no meu colo.
— Oi — respondi um pouco sem jeito.
"O que eu acabei de fazer?", perguntei para mim mesma,passei a mão no meu rosto rindo de mim mesma. — O que a gente faz agora? — perguntei.
Ele se levantou, sorriu e estendeu a mão para mim. — Que tal a gente tomar um banho agora?
Peguei a mão dele e assenti. Ele me deu mais um beijo, dessa vez mais calmo e doce. Tomamos banho um de cada vez; não me sentia confortável para tomar banho com ele, era tudo muito novo e repentino. Ele estava sentado na cama quando saí do banheiro, já vestida com uma blusa dele.
— Agora você pode pensar na minha cama também — ele sorriu, e o tom de voz dele era jocoso.
— Vou pensar — retribuí o tom e o sorriso, sentando-me ao seu lado.
— Mas falando sério agora — ele pegou a minha mão — Realmente quero te conhecer: seus gostos, seus desejos, tudo sobre você.
Não resisti e o beijei.
— Também quero te conhecer além das reuniões de condomínio e fofocas — ele riu.
— Vamos fazer isso — ele sorriu.
— Vamos — respondi, feliz.
Ele me deu um beijo na testa, e sorrimos um para o outro.
Notas da autora:
Oiii, gente! Voltei mais cedo do que imaginei, por livre e espontânea pressão. Mas enfim, esta é a parte final. Faz tempo que não escrevo um "hot", então não sei se ficou muito bom. Comentem aí para eu fazer melhor da próxima vez. No mais, peço a vocês o mesmo de sempre: deixem seu voto, comentário e sugestões, que são sempre bem-vindas.
Beijos da sua fanfiqueira falida.
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Elevador (Imagine)
FanfictionEm um dos dias mais quentes do ano, o destino resolveu me pregar uma peça.