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愛 40 - Beijo Inevitável (Gaara)

Sempre Te Amei 2

- No que está pensando?

Ela estava muito quieta e achei um pouco estranho, ela geralmente sempre tem algo a dizer para quebrar o silêncio entre nós.

- Nas missões que podemos realizar, acho que vai ser de um nível mais alto, considerando nosso poder - diz ela erguendo seu olhar para mim.

- Pode ser que sim - concordo pensando no assunto.

- Estou feliz que nos formamos - diz acariciando minha mão.

Eu gosto muito quando ela é carinhosa assim comigo, me sinto querido por ela.

- Eu também estou. Mas agora as coisas vão ficar mais difíceis. Teremos várias missões para realizar e algumas podem ser perigosas.

Só de pensar que ela pode se ferir eu fico angustiado, não suporto vê-la se ferir por que eu acabo me culpando por isso. Eu prometi que sempre a protegeria e quando ela se fere, sinto que estou quebrando a minha promessa.

- Por que está dizendo isso? - pergunta levantando seu olhar para mim.

- Ah nada. É que... eu tenho medo de que algo aconteça com você.

- Eu sou muito forte, Gaara! Mas caso eu não dê conta, ou algo aconteça comigo, você vai me proteger, não é ? - pergunta se sentando ao meu lado.

- Com certeza - sorrio.

Ela sorri de volta e se encosta em mim novamente, eu com certeza sempre estarei do lado dela, sempre, vou protegê-la até o meu último suspiro.

- Nós parecemos irmãos - diz ela sorrindo.

- Por quê?

- Nós ficamos juntos o dia todo, e só ficamos grudados, e nosso cabelo tem a mesma cor - ela ri um pouco.

Acabo rindo também considerando suas palavras. Realmente parecemos irmãos, mas de certe forma eu não gostei de ouvir isso, não queria isso, será que ela me vê como um irmão? Não, acho que não, eu ela não permitiria que eu fizesse algumaa coisas com ela e ela também disse que queria ficar comigo.

- É verdade. É difícil duas pessoas se darem tão bem como a gente.

- É mesmo. Ainda bem que a gente se dá bem, só temos um ao outro. Eu que não queria ser vítima daquele seu Caixão de Areia - diz ela estremecendo um pouco.

Acabei rindo um pouco maliciosamente e olho para ela na intenção de intimidá-la, ou provocar.

- Você tem medo de mim? - pergunto com um sorriso sombrio.

- Não, só estou dizendo - sorri.

- Então tá, né - digo aliviando a expressão.

Eu nunca usaria ele em você, nunca mesmo. Você é importante demais para mim.

- Parece que fomos feitos um para o outro - diz de repente.

Aquilo me pegou desprevenido, mas fiz o possível para não demonstrar isso.

Às vezes ela me diz coisas assim do nada e se ela soubesse o efeito que essas palavras tem sobre mim.

"Quando você vai contar para ela que você está apaixonado por ela?"

"Quando eu tiver coragem"

"Então vai ser nunca"

"Valeu!"

- Verdade. É como se fosse o destino, quando você me encontrou naquele dia. Como se estivéssemos destinados - digo sentindo meu rosto esquentar.

- Nunca duvidei do destino - ela sorri.