Wizards In Love-Draco Malfoy

Trabalho de poções.

Pov Draco
Acabo de sair da aula de defesa contra a artes das trevas, e vou direto para a biblioteca, afinal pela minha discussão com Mia ontem, acabou que eu nem fiz o trabalho, isso significa que é para amanhã e eu ainda não tenho nada pronto, que merda!

Pov Mia
Estava andando pelo corredor após ter saído da aula de Herbologia, e decido ir até a biblioteca finalizar meu trabalho de poções, já que estava praticamente no final.
[...]
Chego na biblioteca, e vou para o mesmo lugar que estava ontem, e vejo que quem estava lá, era Draco.

Eu devia ter saído e ido procurar um outro lugar, mas eu estava me sentindo culpada por ontem. Eu não sabia que Draco se sentia daquele jeito.

Vou até a mesa do mesmo, e me sento de frente para ele, que olha para ver quem tinha sentado, e revira os olhos ao ver que fui eu.

"Oi.." digo meio sem graça

"Oi" Draco diz seco

"Ah, você está fazendo o trabalho de poções?" Digo com o intuito de puxar assunto.

"Aham, tô tentando pelo menos"

"Você está com dificuldade?" Digo afim de ajuda-lo

"Sim, e fica mais difícil ainda quando se tem alguém enchendo meu saco" Reviro os olhos, mas continuo falando.

"Quer ajuda?"

"Não"

"Ok então" Digo, e começo a fazer o meu.

Assim que finalizo meu trabalho, olho para Draco, que estava assustado e com um olhar que claramente dizia "Que porra é isso?".

Começo a rir, pelas expressões que ele fazia.

"Tá rindo do que?" Draco pergunta

"De você" começo a rir mais ainda, eu não conseguia parar, que ódio.

Draco fica me olhando e me julgando pelo seu olhar. Recupero meu fôlego e pergunto novamente.

"Quer ajuda?"

"Já disse que não, eu consigo" Ele diz, mas pelo olhar dele dava para ver que ele claramente não conseguia.

"Deixa de ser orgulhoso. Eu vou te ajudar mesmo você não querendo" Digo me sentando ao seu lado, e vejo que o mesmo revirou os olhos. A sorte dele é que não tem nenhum anjo por perto para assoprar KKKKKK, desculpa na minha cabeça isso é engraçado.

"Com o que você está em dúvida?" Pergunto a ele.

"Com a parte sobre os ingredientes das poções complexas," ele resmunga, sem me olhar.

Reviro os olhos e puxo o pergaminho dele para perto de mim. "Tá, vamos ver o que você tem aqui."

Enquanto leio, percebo que ele fez algumas anotações, mas nada muito claro. "Primeiro, você precisa organizar suas ideias. Vamos começar listando os ingredientes principais e suas funções."

Ele me olha com desconfiança, mas não protesta. "Tá bom... mas rápido, não tenho a noite toda."

"Relaxa, vai ser rápido se você cooperar," respondo, pegando uma pena e começando a escrever no pergaminho dele.

Enquanto explico cada ingrediente, percebo que ele começa a relaxar um pouco, mas ainda mantém aquele ar de superioridade. Nossos olhares se encontram várias vezes, e a cada vez, sinto uma faísca de tensão entre nós. É como se algo estivesse se desenrolando no silêncio, algo que nem ele nem eu queremos admitir.

"Viu, não é tão difícil," digo depois de um tempo, satisfeita com nosso progresso.

"Tá, admito que ajudou um pouco," ele murmura, finalmente segurando meu olhar por mais tempo do que o habitual. Sinto meu coração acelerar um pouco, mas rapidamente quebro o contato visual, apontando para o pergaminho.

"Volta a prestar atenção. Ainda tem mais coisa pra fazer," digo, tentando esconder o rubor que sinto nas bochechas.

Ele balança a cabeça, meio contrariado, mas com um pequeno sorriso no canto dos lábios. Volta ao trabalho, dessa vez com mais foco e menos frustração.

Enquanto continuamos, percebo que a tensão entre nós diminuiu um pouco, e que talvez, só talvez, possamos ser mais do que apenas colegas de escola.