Lundi matin.

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Era uma segunda de manhã e Élodie se abria com devoção e amor novamente ao seu homem

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Era uma segunda de manhã e Élodie se abria com devoção e amor novamente ao seu homem. Ao homem que ela amava; Nanami kento.

Sons safados, abafados pelos lençóis, corpos suados, respirações compartilhadas, as estruturas corporais se chocando fortemente, firmemente, consumidos pela adrenalina de seus vizinhos chamarem a síndica pelo barulho que estavam fazendo naquele quarto. Apelidos amorosos, toques gentis, toques brutos. O calor... Meu Deus o calor...!

Ele suspirava pelo excesso de amor que ele sentia por ela, com os lábios presos ao de Élodie. Saudade, ele sentia tanta falta de Élodie, tanta que doía. Agora, no quarto de um apartamento que ele havia comprado, ele fodia Élodie como como havia prometido a meses atrás, com um amor que ela tanto queria, um amor só dela, unicamente para ela. Apenas ele e ela.

Aquele quarto pequeno que normalmente era vazio, estava novamente depois de meses repleto de um imenso prazer efêmero, um amor efêmero. Eles sempre se desencontraram.

Ela sempre ia, pois ele sempre a despedaçava com suas promessas vazias e seus gestos efêmeros. Era como se cada vez que ele partisse, ele levava um pedaço dela. Mas estranhamente, ela sempre voltava. O motivo, ela não sabia. Depois de tantos anos do conhecimento da vida, mesmo sabendo que isso ficaria num loopin infinito, ela voltava.

Ele por outro lado, tinha que ir, pois ele tinha esposa. E, era uma ligação que ele não podia ignorar, mesmo que seu coração insistisse em bater por outra pessoa.

Por Élodie.

"Segunda de manhã"

Efêmero
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Hanazxyll_
2024

Éphémère; Nanami KentoOnde histórias criam vida. Descubra agora