Capítulo I

36 3 0
                                    

Anastásyia Valliulina

Atração.

Esse era o sentimento que eu descobri ter pelo Dmitry há três meses atrás. Estava em frente ao escritório do meu pai vendo meu irmão conversar com o Dmitry sobre algum assunto chato sobre a máfia.

O Dmitry era muito bonito em seus dezessete anos, loiro, musculoso, olhos azuis, um belo de um peitoral, cabelos escuros, o garoto dos sonhos de todas.

Me viro para a cozinha indo sentar na mesa quando vejo que ele estava prestes a sair do escritório com o Valentin, me sento ao lado da minha madrasta Krystal na mesa do jantar, depois que o Dmitry saiu o Valentin ia voltar para o quarto até meu pai o chamar para jantar conosco o que foi uma discussão já que eles estavam brigados, quando ele sentou na cadeira vi que o clima ficou pesado então tentei amenizar.

- Quando eu fizer dezoito anos irei me casar com o Dmitry - falo olhando para a mesa enquanto pensava.

Escuto meu pai se engasgar com o vinho e o Valentin rir de mim.

- Continua sonhando com isso - ele fala em um tom irônico.

- Me espere e você verá - olho para ele com um sorriso sínico.

- Tudo bem, se você diz - Krystal fala ao meu lado.

- Até parece, Dmitry é um pouco mais velho que você, Stassie - Valentin toma a palavra novamente.

- E? Não me importa - falo.

- Tudo bem, já chega desse assunto, vamos jantar - papai nos interrompe.

Na maioria das vezes a minha família está em discussão, o meu pai, Arseny Valliulina vive em algum trabalho da máfia, não tem muito tempo para sua família, o que é mais importante. Valentin é meu irmão adotivo, ele foi adotado por meu pai quando tinha dez anos, seus pais biológicos morreram em uma viagem de volta para Rússia, estavam em viagem à trabalho da máfia mas na volta houve algum dano no jato e eles morreram quando o jato caiu, meus pais eram recém chegados na máfia, eles quem ocuparam o lugar dos Volkov, enfim, meus pais adotaram o Valentin e cuidam dele como filho de sangue que eles nunca tiveram, chamamos ele de VT, meu irmão foi treinado para ser o braço direito do futuro imperador da Bratva que é o Daniel, meu pai seguiu as normas da organização desde que entrou para tal, criou VT como sei filho e o ensinou como deveria ser tudo e assim VT faz até hoje. Krystal Valliulina, ela é minha madrasta mas nos cria como seus filhos, ela sempre sonhou em ser mãe mas nunca teve esse dom por ser estérica, então desde que se juntou ao meu pai ela nos cria como seus filhos, Krystal está com meu pai desde que tinha dezenove anos, hoje ela tem vinte e três e meu pai tem trinta e cinco, minha mãe morreu quando eu tinha três anos então não tenho muitas lembranças dela, só consigo lembrar dela por fotos que tenho em meu quarto.

Os Valliulina's são uma família estranha, meu pai Arseny que não tem tempo para sua família mas tem para seu trabalho, minha madrasta Krystal que não pode ter filhos mas nos cria como seus filhos, meu irmão adotivo VT, minha falecida mãe Julianne e eu Anastásia Valliulina.

Quatro anos depois...

Olho para o Dmitry da sacada do meu quarto conversando com meu irmão no jardim enquanto treinavam.

- Quando foi que o Dmitry ficou tão gostoso? - pergunto ainda encostada no vidro que tinha ali.

- Ele sempre foi - Hanne responde sentada na minha cama enquanto terminava seu dever de casa. - Já fez sua atividade?

- Já sim! Assim que cheguei em casa depois de ter discutido com meu pai - saio da sacada indo para meu quarto e sentando na cama de frente a morena.

- De novo? - ela me olha com uma olhar de pena.

- Ai não me olha assim, ele que é um pai irresponsável, mal tem tempo para os filhos, se minha mãe estivesse aqui seria bem mais fácil - falo olhando para a fotografia da minha mãe no porta retrato em cima do criado mudo ao lado direito da cama.

- Seria sim!...mas ei, você tem a Krystal, ela não está sendo mais legal? - a garota põe o caderno de lado em cima da cama.

- Que? Não é isso, a Krystal é incrível, a melhor madrasta que alguém poderia ter no mundo, mas...seria a minha mãe, queria me lembrar dela - olho para os lençóis de tecidos rosas, algodão puro.

- Vem cá vai - vou para o lado da Hanne recebendo um abraço dela de lado, ela põe minha cabeça em seu ombro fazendo carinho em meus fios loiros - sei que você sente falta dela, até porquê é sua mãe, quem não sentiria né.

- Pois é..- olho para ela sorrindo - obrigada por sempre estar comigo!!!

- Você é a minha melhor amiga, sempre vou estar com você - ela sorri - Mas, amanhã é seu aniversário de dezesseis anos, está tudo pronto, deveríamos estar nos divertindo, vai ser incrível. Seus dezesseis anos, só se faz dezesseis uma vez. - ela se levanta toda feliz pulando pra lá e pra cá.

Solto uma risada olhando para a Hanne toda empolgada.

- Você disse a mesma coisa quando eu fiz quinze, quatorze, treze, doze e por aí vai - falo a olhando.

- Mas eu tô mentindo? - ela pra quieta me olhando.

- Não, não está - sorrio pondo uma mecha do cabelo para trás da orelha dando a visão dos meus brincos de borboletas.

- E seu namoradinho vai está lá - ela fala com um sorriso malicioso no rosto.

- Dmitry não é meu namorado, ainda não - me jogo na cama deitando.

{...}

Passei a tarde com a Hanne aqui, fizemos a atividade, conversamos, fomos comer na sacada e depois fizemos maquiagem, à noite jantamos com os meninos, meu pai e a Krystal.

- Como está sendo os treinos? Conseguiram pegar a manobra direito? - meu pai pergunto ao VT e ao Dmitry.

- Conseguimos sim, foi rápido aquilo e a Stassie ainda deu uma dica para nós de um pequenos erro nosso - ele põe a mão na minha coxa apertando

Solto uma tossida engasgando com a comida.

- É, foi só um detalhe - falo olhando para meu pai.

- Isso é bom pequena borboleta, mas não se envolva muito nisso- ele fala.

- Porque uma dama não pode se mete nos assuntos da máfia - falo na mesma hora que meu pai fazendo nossas vozes se misturar em um unisom. - Eu sei pai, não vou me meter.

- Ótimo! - ele volta a comer

Logo depois do jantar eles foram para casa e eu fui para a sala de cinema assistir filme com o VT.

- Sabia que o Dmitry tava ficando com a Jennie? Eles pararam tudo - ponho a pipoca na boca olhando para o VT.

- É, eu tô sabendo disso e de muito mais - ele pega meu balde de pipoca com um sorriso no rosto.

- Vai buscar seu folgado, essa é minha - pego de volta comendo. - Ele vai para o aniversário?

- Vai sim, com a Lara - ele fala prestando atenção no filme.

- Com a Larissa? - olho para ele com raiva

- Sim?! - ele me olha confuso.

Essa é uma história fictícia, não esqueçam disso.

Meu Desejo Cruel Onde histórias criam vida. Descubra agora