Capítulo 44🔥

2.2K 82 11
                                    

DAMON - SEM SOBRENOME

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

DAMON - SEM SOBRENOME

A escuridão costuma incomodar as pessoas, o que existe nela? O que há nela que é tão assustador? A maior parte da minha vida vivi nas trevas, então a tornei minha aliada

Nunca tive ninguém para chamar de família, apenas uma velha louca, que fazia questão de me lembrar todos os dias o quão inútil sou, e o quanto ela se arrependia por não ter me jogado para os cachorros. Fui trancado como um prisioneiro no porão, apenas podia sair para o andar de cima com a permissão dela. Ganhei a liberdade somente após a sua morte

A primeira vez que vi a luz do sol eu tinha 14 anos. Lembro como se fosse hoje, a quentura batendo em meu rosto a grama macia em meus pês. Foi difícil sobreviver sozinho, já que ninguém sabia da minha existência. Nos primeiros dias eu roubei para matar a fome, mas acabei optando por uma tática mais adequada. Eu sou um fantasma, ninguém nunca nota a minha presença, então usei isso ao meu favor. invadia casas e morava em seus porões ou sótão, aqueles lugares que pessoas tem medo de entra. Durante o dia eu ficava na escuridão e a noite eu saia como um rato para atacar os armários.

Quando soube que kai, meu irmão gêmeo voltaria para cidade, aguardei ansiosamente pelo dia. A maluca que me criou sempre zombava quando estava bêbada, de como meu irmão seria um ótimo líder e o quão rico ele era. Não pude conter a curiosidade eu queria ver como seria a minha vida, se eu tivesse nascido primeiro. Mas algo aconteceu, eu poderia ter fugido ontem, poderia ter pegado aquela faca e usado. Por que não consigo tirar a mel da cabeça? a minha vontade de ficar é tão grande, que não me importo de ser tortura ou de morrer.

Meus braços estão formigando, fica nessa posição esticado como um porco no gancho não é nada agradável. Esta um breu aqui embaixo, apenas enxergo uma leve luz vindo por de baixo da porta de metal. Estralo meu pescoço, para ter um alivio das dores muscular.

Escuto a primeira porta se abri e alguém descer as escadas, meu corpo de contrai. Acho que a tortura vai começar. A trava da porta que dá para cômodo que estou range ao ser puxada, ela se abre.

---- está com fome? --- mel surge, e um alívio corre por minhas veias. Ela fecha o acesso novamente, e caminha até o canto da parede onde existe um interruptor ----- deveriam ter deixado a luz acessa pelo menos ---- o clarão me sega por alguns segundos. Ela está com uma bandeja na mão, após o colocar sobre uma cadeira. Mel caminha na minha direção ----- vou soltar você, mas se tentar qualquer coisa os homens do kai te mata ---- ela tira a chave do bolso, e o leva até o cadeado que prende a corrente em volta dos meus pulsos. Mel se esforça na ponta pé para alcançar

---- acho que alguém esqueceu de crescer ----- falo rindo

---- prefere fica aí preso ---- ela me encara com um pouco de raiva e frustração

---- não vou falar mais nada ---- selo meus lábios. após alguns minutos de luta, ela finalmente consegue me soltar. Minhas costas esta pegando fogo por ter ficado tanto tempo de pé

---- aqui ---- mel me entrega a bandeja ---- bom apetite, ela se vira pronta para partir

---- não quer ficar um pouco ---- a interrompo

Ela solta o ar ---- apenas um pouco ---- me sento no chão, encostando na parede, ela se senta ao meu lado em silencio

---- deve ter sido difícil --- ela fala quebrando o silencio, olho na direção dela prestando atenção---- vive sem ninguém...

---- já me acostumei ---- pego o sanduiche cortado em triangulo e levo até a boca dando uma mordida grande ---- deve ter sido difícil para você também ---- do outra mordida no sanduiche ---- não ter uma família é uma coisa, mas agora ter uma e sentir que não tem.... é complicado

Mel se vira para mim, seus olhos verdes me encarando ---- já me acostumei ---- ela força um sorriso e volta seu olhar para frente.

----- Posso pergunta uma coisa? ---- falo sem olhar para ela. ---- Tem algo que tenho curiosidade

---- pergunta ---- ela diz friamente olhando fixo para o outro lado do porão

---- realmente mato aquelas pessoas? --- ela fica em silencio. por um momento me arrependo de ter perguntado

---- eu matei!! ---- ela encolhe os joelhos, os abraçando ---- sou um mostro, não sou?

Mordo o segundo sanduiche, mastigando de vagar e pensando no que dizer ---- eles te machucarão muito? ---- ela me encara pensando no que responder

---- De mais... ---- seu olhar é triste, percebo que é um assunto delicado. Então apenas corto o assunto

---- então que eles queimem no inferno ---- digo por fim. Ficamos alguns minutos em silencio, finalmente ela se levanta

---- kai permitiu que ficasse solto aqui embaixo. Vão te alimentar e trazer tudo que você precisa. então vê se não o irrita --- mel pega a bandeja e caminha na direção da saída ---- mais uma coisa ---- ela joga algo na minha direção, o pego ----- vê se não perde ---- abro a mão e me deparo com a minha corrente, a única coisa que tenho de valor. Ela se vira para a porta pronta para sair

--- mel? ---- ela olha para trás ---- eu te acho fodona ---- quase consigo ver um sorriso escapando de seus lábios. Ela sai me deixando sozinho outra vez, e logo em seguida escudo as fechaduras sendo trancada pelo lado de fora

Atenção!!!

Irei lança mais quatro capítulos ate sexta feira, sendo um extra com uma historia por fora do casal Lupita e Chris. spoiler haverá assasinato🤫

Fiquem ligados e não percam😘💗 adoro vocêsss leitores 💗

Louco Por Você +18 [ Livro 1 ]Onde histórias criam vida. Descubra agora