Prólogo

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Não se esqueçam de votar, comentar e divulgar ! Quero muito saber o que acharam desse início.

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Os pássaros não cantavam mais, os animais se escondiam, o vento era agressivo, e as árvores dançavam em uma melodia indecifrável por meio dos redemoinhos que ali sondavam, à espreita de todo o mal. O que acontecia, de fato, era a noite que havia chegado. Já era noite, já era escuro, e o desespero dela só aumentava. Passos cheios de pressa logo se tornaram correria, o som de galhos se partindo evidenciava o perigo. Afinal, o que aquela mulher fez para merecer tal fim? Ela não deveria ter visto? Ela não merecia ter agarrado aquele destino?

- Naomi - disse o homem cantarolando.

Ele cantarolava seu nome de uma forma tão doce, mas ao mesmo tempo tão áspera. O homem podia sentir o cheiro de seu desespero. Ele sabia. Ele sabia que ela já sabia. Ele a viu. Quanto mais a moça de cabelos negros se distanciava, mais seu coração palpitava. É isso, ela chegou. Ela chegou ao seu destino. Mais à frente, a bela dama encontra um posto de gasolina no qual liga para a pessoa que mais precisava.

- Alô? Por favor, me ajude ! Ele não é quem diz ser, ele mentiu, ele mentiu ! Por fav...?

Ela não continuou a falar, sua fala havia sido interrompida, a linha havia sido cortada. Eles eram espertos, não iriam deixá-la escapar. Ela viu tudo, ela não podia sair viva disso tudo ! A dama de cabelos negros se esconde, sentindo que eles estão ali. Ao se acuar dentro daquele ambiente pequeno e sujo, ela espera que algo aconteça, nem que seja a sua morte pelas mãos daquele que ela tanto cativou. Espere...

- Não pode ser ! Temos que achar ela, ela sabe demais. Será que você é tão inútil assim? Que porra !

Ao ouvir aquela voz, ela quase vomitou. Ela sabia a quem pertencia. Ela foi traída, de novo. Ouvir a dona daquela voz fez com que ela se esforçasse para conter as lágrimas, lágrimas de tristeza, desespero e decepção. A mulher se esgueirou e conseguiu olhar pela fresta da porta. Ali, ela teve a certeza. A dona da voz retirou a máscara... era ela... era realmente aquela maldita.

(O)cultoOnde histórias criam vida. Descubra agora