Pelo visto, não consegui ficar longe por muito tempo kkkk.
Espero que gostem dessa nova história. Eu pretendo trazer poucos capítulos, mas prometo que irão amalá, assim que amaram the Alpha lúpus.
Sim amigo, é do mesmo estilo, mas o enredo totalmente diferente, viu? 😉
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•Minha vida transcorreu de maneira monótona e previsível na cidade que chamamos de Porto das Colinas. Desde a adolescência até completar vinte e quatro anos, pouco aconteceu para quebrar a rotina entediante que me envolvia. Eu era apenas mais um habitante, uma figura familiar para todos, até nos detalhes mais triviais da minha existência. Porto das Colinas, com suas ruas conhecidas e habitantes enraizados, oferecia poucas surpresas. Cada manhã se mesclava à anterior, os mesmos rostos passando por mim sem realmente me verem.
Se eu tivesse que fazer uma ou duas reclamações sobre a cidade onde nasci, seriam estas: em primeiro lugar, é pequena demais; conheço todos e todos me conhecem. Em segundo lugar, o frio. Gosto do frio, mas há dias em que até Porto das Colinas parece acordar de mau humor, querendo congelar cada pessoa que encontra logo pela manhã. E convenhamos, trabalhar nesse clima congelante até a alma não era agradável para ninguém.
Eu trabalho em uma lanchonete modesta no centro da cidade, onde o aroma reconfortante de café recém-passado tenta combater o frio penetrante que se infiltra pelas janelas antigas. Ao meu lado, Mina, minha amiga de longa data e colega de trabalho, enfrenta os clientes com seu habitual humor sarcástico, transformando até mesmo os momentos mais frustrantes em piadas compartilhadas entre nós.
Os turistas que ocasionalmente visitam Porto das Colinas muitas vezes parecem deslocados, perdidos entre os moradores locais que conhecem cada rua e cada esquina como a palma da mão. Alguns são simpáticos e curiosos, ávidos por explorar o charme rústico da cidade; outros são exigentes e impacientes, incapazes de entender a tranquilidade que define nossa vida aqui.
Mas mesmo com todas as suas limitações, Porto das Colinas é meu lar. Nos raros momentos de calma na lanchonete, olho pela janela embaçada e observo o movimento tranquilo da cidade, imaginando se algum dia algo extraordinário surgirá para quebrar a monotonia confortável que tanto conheço.
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Destino lupino
WerewolfLobos e vampiros eram considerados meras lendas sombrias, histórias fantasiosas contadas em livros ou filmes desprovidos de sentido, adoradas apenas por adolescentes tolos. Katsuki, já adulto e cético, jamais acreditou nessas fábulas, muito menos sa...