A Obra Mais Bela. - Seo Moon Jo x Yoon Jong Woo / JongMoon

IX. O que é você ?

Epa xuxus que tô soltando capítulo atrás de capítulo.

Como estão? Espero que bem.

Hoje vou por uma meta mais baixa porque não atingimos a passada ainda.

Que tal 5 estrelas ?

Boa leitura!!

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🦷

-

Obrigado, senhor policial.

O moreno sorri simples e se vira após se entender com o delegado, caminhando até uma sequência de bancos de ferro e encontrando um rapaz sentado de cabeça baixa e um bico adorável nos beiços cheios.

Quando chegou perto o suficiente, se agachou mantendo alguns centímetros de distância da faceta do outro que no momento estava um pouquinho maior que a si mesmo.

- Podemos ir.
- Afirmou abrindo um sorriso delicado.
- Sua boca está melhor?

Moon-Jo aproxima sua mão em direção aos lábios de JongWoo que estavam manchados com sangue seco, porém não o tocou, apenas analisou de perto o machucado como se movesse sua boca com um toque invisível.

- Não precisava ter vindo.

O ferido respondeu com outro tipo de resposta, levantando o olhar para encarar MoonJo, mas se arrependeu ao fazê-lo.

Nos olhos tão próximos dos seus próprios, havia algo que parecia além da compreensão humana, uma profundidade de emoções ocultas por trás da aparência fria e inexpressiva.

Seus olhos normalmente vazios e distantes, agora brilhavam de uma forma intensa, como se estivesse admirando uma obra de arte que ele próprio moldava aos poucos.

Poderia ser notado um pouco de amor se ousasse decifrar mais, mas não era um amor terno ou gentil, mas algo possessivo e esmagador.

O ferido sentiu um calafrio percorrer sua espinha enquanto lutava para manter o olhar fixo em MoonJo, tentava também compreender a torrente de emoções que brilhavam em seus olhos. Mas mesmo se quisesse, algo lhe impedia, e a única coisa que sabia é que tinha algo por trás deles, mas não ousou passar disso.

- Mas você precisava de um representante e só tem à mim e a Ji-Eun aqui em Seul.
- Abaixou a mão que havia levantado até a borda da cadeira de ferro que JongWoo sentava, arriscando encostar o dedo mindinho na lateral de sua coxa com a desculpa de que faltou espaço.
- E como eu estava por perto primeiro, não custava vir te acolher.