Querido diário hoje fazem exatamente duzentos e setenta e três anos que fui transformado,gostaria de me lembrar melhor das memórias e das pessoas que sinto saudades.
Me pego às vezes tendo lapsos ou completo esquecimento delas,rezo para que eu ainda tenha as minhas doces lembranças comigo ,sinto que cada vez mais estou me perdendo.
A fera dentro de mim está me consumindo por inteiro dia após dia,queria ter meus bons e fiéis amigos comigo neste momento para me trazerem a lucidez,no entanto a vida imortal não lhes cabia...
Gostaria de pode conversar com o Lorde Lee Taemin sobre as festas em sua propriedade ou até mesmo ouvir as empregadas falarem de Kim Jisoo e seu exagerado gosto para roupas e a busca incansável para fazer seu casamento...
Te escrevo para que eu sempre possa reviver todos os momentos ensolarados e sombrio...
Possa olhar as pinturas e fotos de meus grandes amigos e familiares,ainda me contexto se sou o último de minha espécie vivendo na Coreia ou até mesmo no mundo,quaisquer vestígios sobre nós não existem mais, viramos lendas urbanas,personagens apresentados em séries e filmes péssimos.
No entanto confesso que é engraçado ver as idealizações dos humanos perante nós,soa irônico não?brilhar no sol e caçar animals,me divirto.
Mas no meio disto me abomino e condeno que eu sou,ou melhor o que sou...
Me submetendo a matar criminosos nas ruas e hipnotizar clínicas de doação de sangue para haver uma saciedade e não um massacre pela minha fome…a sede é cruel,mesmo que seja lindo,a perfeição,algo que as pessoas hoje tanto procuram na estética tinha um alto preço a pagar.
Sangue
Sangue
Sangue
Beber
Beber
Beber
Todas as vezes que me olho no espelho me sinto angustiado,sinto a dor de existir e coexistir dentro da sociedade,um monstro,uma besta horrenda,a única certeza que tenho é que gostaria de partir e pagar meu pecados em paz...
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Diário de um Vampiro Melancólico
FanfictionEm Daegu, uma cidade onde as sombras escondem segredos e os ventos sussurram histórias antigas, vive Kim Seokjin. Ele é um vampiro solitário, preso entre a imortalidade e a melancolia. Sua vida mediana consiste em observar os humanos, suas alegrias...
