Capítulo Único

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Olá Manuts, tudo bem?

Queria deixar claro que a idéia dessa boilagem aqui foi da Gabi ( Tdoard)
Só vim deixar a criança feliz mesmo. kkkkkkkk

Como eu sou apaixonada por TSOU, espero que aproveitem um amorzinho EarnFah. *_*

OBS.: A parte em negrito lá embaixo é o dialogo em tailandês. 

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"A luz que banha toda a cidade,

Pequena se faz num riso teu. "

- Anavitória

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- P'Mhor, você não deu a mínima atenção para a sobremesa. E eu pedi a sua favorita.

Sorrio para a loira a minha frente e entrelaço nossas mãos. Um simples gesto que a faz derreter e esquecer que deveria continuar uma briga. Muito pelo contrário, recebo um sorriso radiante de volta. Ela realmente é meu abrigo.

Eu já viajei inúmeros países, morei em 2 continentes diferentes e ainda assim, meu lugar favorito sempre será nos braços de uma tagarela brincalhona.

- Você poderia me perdoar, baby? Estar em Londres novamente, me deixa um pouco nostálgica.

- Essa cidade sempre vai ter meu coração, afinal ela me trouxe a mulher da minha vida.

Ela acariciou minha mão e me deu mais um sorriso luz e isso me levou de volta ao passado, onde eu descrevia o mesmo como irritante.

- Isso me lembra do dia que te conheci. Você não era nada cuidadosa naquela época.

Meu comentário lhe arranca uma gargalhada sincera.

- Ser universitária e ter um trabalho de intercâmbio drenava minha energia, P'Mhor.

~Flashback on~

Viver a minha rotina de plantões e atendimentos, com horários absolutamente cansativos, realmente acabou me prendendo num ciclo vicioso entre minha casa e o hospital. Temo dizer que mesmo vivendo em um país com tantos atrativos como a Inglaterra, se conheci três pontos turísticos da minha cidade, foi muito.

Mas esse sábado eu resolvi que ousaria um passeio pelo "Museu de História Nacional", para ao menos vivenciar um pouco mais da cultura inglesa. Afinal, não é sempre que o sol decide nos brindar com seu calor em Londres, lembrando-me das tardes douradas na Tailândia.

Ao entrar no vagão do metrô, senti meu bom humor vacilar um pouco. Em minha estadia na cidade, ainda não havia aproveitado um fim de semana livre. Agora percebo que minha escala do hospital me proporcionou uma paz imensa no transporte público, nas poucas vezes que fez necessário o uso. Baseada nessa experiência, achei de bom tom aproveitar a praticidade do metrô para cruzar a cidade em pouco tempo. Erro meu.

Ao pensar bem em meu mini tour, creio que me demorei demais no café próximo ao museu e isso me trouxe a um horário desagradável para os padrões de transporte público. Escolhi o único assento com ambos os lados desocupados e respirei fundo, pedindo ao universo que me ajudasse e mantivesse assim até minha parada, que inclusive era a parada final dessa linha.

Mas é claro que não tinha como isso dar certo, não é mesmo? Na parada seguinte uma jovem jogou-se ao meu lado, sem ao menos hesitar. Ao menos não era um homem, sentando com as pernas abertas de forma totalmente incomoda.

U SMILEOnde histórias criam vida. Descubra agora