A Casa

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A noite estava calma, e a lua brilhava alto no céu. Eu e Samara acabávamos de sair do teatro, onde havíamos apresentado uma peça que ensaiávamos há meses. Nossos passos eram leves, embalados pela adrenalina do palco. Ríamos e conversávamos sobre as cenas, as falas, e como cada detalhe havia se desenrolado. Quando viramos a esquina de uma rua antes da nossa, ao final do quarteirão, uma casa majestosa chamou nossa atenção. Samara, com olhos brilhantes, disse: "Nossa, que casa linda!" Eu sorri, sentindo uma nostalgia súbita. "Ela é muito linda mesmo. Eu conheço quem mora aí."

Samara arqueou uma sobrancelha, talvez achando que eu estava brincando. Mas a verdade era que eu conhecia profundamente os moradores daquela casa.

A casa da memória perdida Onde histórias criam vida. Descubra agora