Stiles

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Merda.

Enquanto Stiles tirava as chaves do bolso, ele não conseguia se lembrar se tinha lavado a louça da noite passada. E as roupas estavam definitivamente empilhadas no sofá porque ele não se deu ao trabalho de dobrá-las depois de tirá-las da secadora — três dias atrás.

Com esses pensamentos martelando em sua cabeça, ele deixou as chaves caírem uma, duas, três vezes.

Não ajudou que suas mãos estivessem tremendo. Ou que Derek tivesse Stiles amontoado contra a porta da frente, beijando sua nuca. Porra. As mãos de Derek estavam em seus quadris, os polegares arrastando sob seu moletom. Sob sua camisa até a pequena faixa de pele acima do cós das calças de Stiles, o toque queimou ali, fazendo-o sentir como se pudesse explodir em chamas.

Nem preciso dizer que foi uma luta destrancar a porta.

Stiles praguejou.

Derek rosnou.

Se eles não entrassem logo, Stiles tinha certeza de que Derek o foderia ali mesmo, em público — que se danem os vizinhos.

Provavelmente deveria ter sido preocupante que Stiles não se importasse muito neste momento. Seu pau estava tão duro que doía e sua cueca estava arruinada. Inferno, ele tinha certeza de que suas calças tinham uma grande mancha molhada com o quanto ele vazou no caminho para casa.

Derek se inclinou e pegou as chaves de Stiles do chão.

"Deixe-me", ele falou arrastado entre suas presas, sua voz baixa e rouca. Ele acertou a fechadura na primeira tentativa — como um babaca — abrindo a porta e arrastando Stiles para dentro. No momento em que cruzaram a soleira, os lábios de Derek estavam de volta nele, quentes e insistentes.

Exigente.

Dominando.

Stiles se perdeu no beijo, na sensação do corpo de Derek pressionado tão intimamente contra o seu. Ele gemeu na boca de Derek, suas respirações se misturando, corações disparando em uníssono. A cada movimento, a cada toque, Stiles mergulhava mais fundo em calor e desespero — uma necessidade ardente que somente Derek poderia satisfazer.

"Oh, merda." Stiles jogou a cabeça para trás quando Derek o levantou, pressionando-o contra a parede. As fotos chacoalharam violentamente, ameaçando cair ao redor deles, mas ele não conseguia se importar. Não quando Derek agarrou sua garganta marcando-o com cada mordida e chupão.

Stiles envolveu suas pernas firmemente em volta da cintura de Derek, puxando-o para mais perto, desesperado por cada pedaço de fricção que pudesse obter. Ele se arqueou em Derek — a necessidade de estar mais perto, de sentir mais, sobrepondo qualquer pensamento racional. Suas mãos puxaram o cabelo de Derek, incitando-o, desesperado por aquele calor consumidor que somente Derek poderia fornecer.

Derek rosnou enquanto Stiles se atrapalhava com os botões de sua camisa, a impaciência deixando seus dedos desajeitados. Ele não pareceu se importar porque apenas pressionou com mais força, suas mãos se movendo para rasgar a bainha do moletom de Stiles, puxando-o sobre sua cabeça com um puxão rápido, quase violento, que fez Stiles ofegar.

"Calma, Derek," Stiles ofegou, meio súplica, meio risada porque nada sobre isso era suave, gentil ou lento. Era fogo e necessidade e Derek, todo ele, nada contido.

A intensidade crua nos olhos de Derek era algo feroz. Selvagem. Ele se banqueteou com Stiles, como se ele fosse um predador e Stiles não fosse nada mais do que uma presa a ser devorada e consumida. Isso causou arrepios na espinha de Stiles, como um choque elétrico que fez sua pele vibrar.

Forever and than someOnde histórias criam vida. Descubra agora