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Pov.Kara

O resto da semana passou rápido e por fim chegou o dia da viagem, eu, Lena e as crianças viajamos sexta no começo da noite e formos direito para o hotel, pois eu não queria ter que lidar com a Carol e Alura no meu ouvido, além de que o Vi ficaria muito sobrecarregado de tudo e eu não queria sobrecarregar o meu menino, até porque agora que o menor está aprendendo a se controlar, não quero colocar tudo a perder.

No dia seguinte, acordei junto com a Le, nos arrumamos, acordamos as três, as meninas se arrumam sozinhas, ajudo o meu menino a se arrumar, formos até o restaurante do hotel, tomamos café da manhã e ao terminamos, nos dirigimos à mansão do meu avô, ao qual Lee e Ly ficam de boca aberta ao ver o tamanho do local em que meu avô mora.

- Uau- minha filha diz de boca aberta- não imaginei que a casa era enorme.

- eu acho um exagero- digo rindo de sua expressão e olho para Lena, que tinha a boca aberta- vai entrar mosca- toco seu queixo e ela fecha a boca.

- é muito grande- Katie começa a rir e eu faço uma careta- por que não falou antes?

- não achei necessário- dou de ombros, ajeito Ravi nos meus braços, me indico na portaria e logo o portão começa a se abrir- Lena, Lyra- elas olham para mim e eu solto um suspiro- se sentirem que não estam bem, me avisem que a gente volta para o hotel e fazemos algo juntos

- tá bom- dizem em uníssolo e abrem um sorriso- tenho certeza que vamos ficar bem, você está com a gente- Lena diz, pega Ravi dos meus braços e sorrir.

- vamos lá- Vivi abraça o pescoço de Lee como se a vida dele dependesse disso e assim que passamos no portão, escuto a voz de Mike, que nem espera a gente ir até ele e vem correndo até nós.

- vocês chegaram- diz animado e me abraça- ainda bem, é torturante ficar aqui sem você- me solta e abraça sua afilhada- oi, meu amor.

- oi dindo- o abraça e abre um sorriso.

- Ly- abraça a mesma e deixa um beijo na testa dela.

- tio Mike- retribui o abraço e abre um sorriso lindo.

- Vi- beija o rosto do meu menino e faz um leve carinho em suas costas- Lena.

- oi Mike- eles se abraçam com cuidado por causa do meu filho e meu primo me analisa.

- o que é?- pergunto erguendo minha sobrancelha e cruzo os braços.

- nada, só te analisando- sorrir- você me parece calma.

- estou- ele assiste e fica de costas pra mim- por enquanto.

- ok, vamos lá- começa a andar na frente e nós o seguimos- minha mãe está com saudades, ela e o vovô não viam a hora de ver vocês.

Sinto uma mão segurar o meu braço e quando olho, vejo que é a minha filha mais velha, que parecia está nervosa.

- está tudo bem?- segura sua mão e ela assinte- certeza?

- só com medo, será que vão gostar de mim- morde o lábio inferior e eu sorrio.

- claro que vão, você é maravilhosa, é muito fácil gostar de você.

- mi niña- assim que colocamos os pés dentro da casa, escuto a voz do vovô.

- abuelo- sorrio abertamente, solto a mão da minha filha, me aproximo do mais velho que estava sentado em sua cadeira de rodas e me ajoelhou em sua frente.

- cómo estás?

- bien. E o senhor?

- muy bien- sorrir e olha por cima da minha cabeça- Katie, não vai abraçar seu velho?

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