Um Gira-Sol Em Meio a Rosas Negras | SasuNaru

2･ 𝑈𝑚 𝐽𝑎𝑟𝑑𝑖𝑚 𝐼𝑛𝑒𝑥𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎́𝑣𝑒𝑙. (parte 1)

Enquanto caminhava pelos corredores lúgubres, receoso, observava tudo ao seu redor. Esquecendo-se de escutar o que a governanta tinha para lhe dizer, e aparentemente ela tinha muitas coisas para falar, já que desde o momento que Naruto colocou os pés na casa não parava de tagarelar incessantemente sobre coisas que Naruto sequer escutou. Olhando tudo que as velas sustentadas em castiçais que as suas novas camareiras seguravam o permitia enxergar. Esperando que, entre esses raios de luz instáveis e facilmente apagáveis, ele aparecesse. Onde já se viu? Naruto irá morar nesta casa para o resto de sua vida, e o arquiduque não se deu ao mínimo trabalho de lhe receber? Isso era inacreditável. Pensou Naruto, dando passos fortes pelos corredores escuros. Mas teve que parar quando se viu em frente a uma porta enorme que, de acordo com a governanta, era a porta de seu quarto.

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O cômodo estava muito movimentado, enquanto algumas camareiras retiravam os pertences de Naruto das malas, outras ajudavam o omega a retirar sua roupa, que levou tempo para ser colocada do pequeno corpo de naruto pois ele queria passar uma boa impressão para o Arquiduque tendo todo esse esforço em vão, para que pudesse se deitar. O som dos sapatos das camareiras ecoavam pelo quarto junto com as informações que Isaribi, a governanta, jogava sobre Naruto. Mesmo o quarto sendo o dobro do antigo de Naruto, as camareiras pareciam que transvasavam. Na visão de naruto elas pareciam formiguinhas andando uma atrás das outras.

No entanto, o que ocupava a mente de Naruto era uma única pergunta. Um ruído pequeninho que logo virou uma dor de cabeça gigante.

— Onde está o Arquiduque? Porque ele não veio me receber?— Naruto perguntou, interrompendo a enxurrada de informação de Isaribi. Fazendo com que a governanta se calasse imediatamente, trocando olhares com as camareiras que paralisaram como estátuas ao escutarem a pergunta.

Naruto se preocupou um pouco com a reação das camareiras.

— Milady... — Isaribi respirou fundo antes de falar qualquer coisa — Creio eu que, o senhor, não conseguirá ver o Arquiduque Sasuke por alguns dias — a governanta presumiu que Naruto não gostou muito dessa informação, já que ele franziu sua sombrancelha quase as juntando em uma só e puxou ar com sua boca, como se fosse dizer algo, mas não disse — O Arquiduque Sasuke esta trabalhando muito esses últimos dias, quase não sai de seu escritório, creio que será difícil para o senhor conseguir se encontrar com ele — tentou amenizar a situação.

Naruto respirou fundo, relaxou seus músculos e colocou um sorriso no rosto, dizendo para a governanta que estava tudo bem. Embora tenha dito isso à Isaribi, não estava.

Mesmo que Naruto tenha certo receio de conhecer o Arquiduque, pensava que seria melhor conviver em uma casa em que sabia quem era ele, sendo bom ou ruim, do que conviver em uma casa com um alfa que nem sequer viu o rosto. Mas o omega não queria pensar muito nisso e nem sobrecarregar Isaribi com seus questionado e reclamações. Uma hora ou outra conheceria o Arquiduque. Então, pelo menos por essa noite, Naruto não pensará sobre, pelo menos tentará não pensar, e terá uma boa noite de sono.

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Com os pés doloridos, de tanto andar, Naruto se sentou sobre a cadeira, soltando um suspiro ao sentir o peso de seu corpo, que seus pés suportava, dissipando. Por baixo do tecido de seu vestido, Naruto tirou sua sapatilha discretamente, deixando eles, que agora pareciam pãozinhos muito fermentados, respirarem um pouco de ar livre depois de uma manhã corrida, cheia de falatório e visitas a cômodos que ficavam desnecessariamente longe um do outro. Agradecendo ao vento que o refrescou, admirando a vista privilegiada que tinha, em uma postura não muito ereta. Mas  de muito mal gosto de exigir isso dele, depois de fazer o omega andar por metade daquele terreno em uma manhã calorosa e ensolarada.