Já vou avisando, não me matem!!😬😬 ________________________________________
Sexta feira • 01:51
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Pov • Pérola Lemos
- Ou, meu parceiro ali quer ficar contigo. - um rapaz me perguntou.
- Quem é? - perguntei, porque dependendo da aparência, o Wesley ia me desculpar pois eu ficaria sim.
ele apontou, e era o rapaz de quarta, aquele asiático.
- Bonitinho... Se o papo de for bom, até rola. Fala pra ele subir lá na sacada
- Belê. - e foi na direção do menino.
- Já venho, Pietra.
- Tu vai mesmo ficar com ele?
- Oxi, vou.
- E se o Wesley ver?
- O que que tem? Não tenho nada com ele.
- Tá, tá bom. - dei e ombros e subi pro andar de cima.
Andei reto no corredor e saí pra varanda.
- Eai. - logo ele apareceu e se aproximo, parando na minha frente.
- Oii. - sorri simpática.
- Meu nome é Leonardo, mas pode me chamar de Léo.
- Prazer Léo, meu nome é Pérola.
- Bonito seu nome.
- Obrigada. 'Cê tem quantos anos, Léo?
- Vinte e um, e você?
- Dezoito.
- Pô, nem parece. - riu fraco.
- Pareço ser mais velha ou mais nova? - escorei na sacadinha.
- Mais nova. Tu tem mó carinha de anjo... - tocou com cuidado meu rosto.
- Obrigada. Você é descendente de que?
- De japonês.
- Ah sim. Mora aqui desde quando?
- Não moro aqui, tô passando as férias só. Moro na Califórnia.
- Que chique. - ri.
- Que nada. Você é daqui?
- Não, moro em São Paulo, próximo a Itaquera.
- Entendi, nunca fui pra sp.
- Tem nada de interessante lá, a não ser o Corinthians.
- Tu é Corinthiana?
- Sim, e você?
- Se eu disser que sou vai parecer que eu tô pra te impressionar, mas não.
- Que legal. - ri.
- Mas eai, meu papo é bom?
- Será? Só fico com Corinthiano.
- Então estourei no norte. - riu.
Senti uma mão sua tocar minha cintura e me puxar pra si e a outra, tocar meu rosto.
A milímetros de distância dele, ambas respirações pesadas. Senti que não tava no clima...
- Ela tá aqui, Pietra? - Wesley abriu a porta com tudo. - Que porra é essa!?
- Teu namorado? - Léo me perguntou e antes que eu pudesse responder, o Wesley já se dirigiu a ela.
- Não, ela é namorada de um parceiro meu. Bora Pérola. - pegou na minha mão e me puxou. Ele me levou até o lado de fora da casa.
- Você acha que é meu pai?
- Tá louca de beijar aquele embuste?
- Não, não tô louca não. Eu vou ter que falar quantas vezes que eu sou solteira, caralho!?
- Foda-se, e eu? Vou ter que me declarar quantas, pra você entender que eu te amo!? - olhei em volta, mas tava tudo um breu, só se escutava a música de dentro da casa. - Hein? Já joguei indireta em música e eu mesmo já falei. E você? 'Cê acha que é brincadeira e na primeira oportunidade saí beijando a primeira pessoa que dá em cima de você. - jogou aquelas verdades na minha cara, e sua voz soava chorosa.
- Eu não beijei ele.
- Porque eu apareci né? Porque se não taria lá, beijando ele, nem pensando em mim, nem pensando no idiota do Wesley, no baba ovo da Pérola, no retardado que está sempre correndo atrás de você. Porra, vai se foder. - ele pegou o copo que estava em sua mão e jogou com força no chão. Pude escutar ele fungar.
Eu não disse nada, pois sei que tava errada, abaixei a cabeça e deixei ele falar.
- Se eu soubesse que você me iludir tanto assim, eu nunca teria permitido esse sentimento por você crescer em mim, crescer ao ponto de me sufocar. Pô, o que você fez foi sacanagem.
- Wesley... - me aproximei dele.
- Não, não tem essa. - se afastou. - Não quero escutar nenhuma desculpa, não. - mas que porra. - Não vou ser besta assim nunca mais! - deu as costas e saiu pra rua.
Eu nem quis ir atrás.
Que porra eu fiz...
GENTEEEE!!
A história tomou outro rumo.
Maas, prometo que irão gostar.
Vou encerrar a história no capítulo 13.0. Porque sim.
