Em uma mais uma noite normal de National City, Supergirl é vista no céu lutando contra um supervilão. Era maior do que os outros que apareciam em seu dia a dia, mas nada que a garota de aço não conseguisse dar conta. Ele podia ser forte, mas ela era mais, muito mais.
Em outro ponto da cidade, Lena Luthor, conhecida por ser a melhor cientista da cidade, estava em seu laboratório, trabalhando na sua nova experiência e mexendo com substâncias que provavelmente podiam causar um câncer nela, mas, bom, ela não ligava e se colocava em risco de qualquer maneira. Ela era uma gênia, afinal.
Do lado de fora do laboratório, mais especificamente no céu, Supergirl ainda lutava contra o vilão, até que a briga foi passeando pela cidade até chegar bem perto de onde Lena estava. Em um momento de descuido, a heroína é arremessada contra um vídeo frágil que não tinha como suportar o seu peso, sendo jogada para dentro de um local que ela ainda não conhecia — já tinha sido arremessada para dentro de quase todos os lustres de National City e, provavelmente, conhecia 90% dos prédios, casas e empresas da cidade. Aquele lugar, no entanto, era novo.
Lena, enquanto misturava uma substância química na outra, deu um pulo de susto ao ouvir os vidros de seu laboratório serem quebrados.
“Não acredito. Eu fiz esse laboratório o mais afastado possível da cidade para que esse tipo de coisa não acontecesse.” Lena pensou, com uma certa raiva na cabeça.
Apesar da impaciência, por ter tido uma parte de seu laboratório destruída, ela não conseguiu evitar a preocupação quando viu um pontinho de cabelos loiros com uma grande capa vermelha jogada no chão.
— Supergirl? Você precisa de ajuda? — Lena perguntou.
— Não, e-eu, eu tô legal! — Supergirl disse, com certas dificuldade em sua voz, enquanto tentava se levantar do chão. Quando finalmente conseguiu, olhou para a mulher que estava em sua frente e por alguns segundos congelou, ao perceber a beleza de quem encarava. Ela sabia quem era a mulher, afinal, Lena Luthor era o nome mais comentado em National City desde que tinha salvado a humanidade umas, o que, 5 vezes? — Desculpe atrapalhar o seu trabalho, senhorita Luthor, eu só preciso resolver isso rápido! — Supergirl falou de maneira frágil, mas como determinação em sua voz.
— Eu posso te ajudar de alguma forma? Você se machucou? — Lena perguntou, tentando ignorar o formigamento que se fazia presente toda vez que esbarrava com a heroína e fingindo que sua preocupação não era um pouco grande demais.
Kara hesitou um pouco antes de responder, pois não queria dar ainda mais trabalho para a cientista, mas ouviu um zumbindo em seu ouvido: “Kara, ela pode ajudar. A gente nunca viu que tecnologia é essa que esse monstro está usando lá fora, pergunte à ela se ela sabe de alguma coisa”, Winn falou.
— Na verdade... Eu acho que a senhorita pode ajudar, sim, se não for incomodo, é claro. — Supergirl confessou.
— Oh, não, não é incomodo algum! Como eu posso ajudar? — Lena perguntou.
— O vilão que eu estou enfrentando hoje está usando uma tecnologia que eu nunca vi. Você pode descobrir alguma coisa, por favor? — Supergirl perguntou, tentando soar o mais educada possível.
— Eu posso tentar. Você conseguiu coletar alguma coisa? — Lena pergunto, indo direito para a frente do seu computador.
Com as informações que Supergirl ia falando, Lena ia pesquisando alguns dados, tentando descobrir alguma coisa.
— Essa deve ser a sexta vez que você me ajuda a salvar todo mundo. — Supergirl falou, com um sorriso tímido em seus lábios.
— Eu só faço a minha parte. — Lena revidou, sorrindo levemente também e sentindo suas bochechas queimarem.
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Entre a Ciência e o Superpoder
RomanceEm mais uma noite normal em National City, Supergirl, durante uma batalha, vai parar no laboratório de Lena e não consegue tirar a cientista da cabeça.