"Não tenha esperança, você não deve esperar nada. Tenha perseverança, é esta qualidade que irá levar-te ao desejo mais precioso do teu coração sonhador. Não espere. Persevere."
- Por meu sábio pai.
...
- Jimin, venha lavar os vegetais! - Sua mãe adentrou seu quarto, abrindo as cortinas comida por traças. - E aproveite para alimentar os animais.
- Deixe a parte dos vegetais para Momo, eu irei alimentar meus amores - ele se pôs de pé, bocejando e esticando os braços para cima. - É a vez dela, mãe.
- Apenas faça o que eu disse, Jimin - ela retrucou com autoridade, fazendo Jimin suspirar e acenar com a cabeça. - Ótimo, que bom que estamos de acordo. Agora limpe esse rosto e venha trabalhar, os vegetais não se lava sozinho.
Assim que ela saiu, Jimin foi lavar o rosto numa bacia funda, jogando água em temperatura ambiente vinda de uma jarra de porcelana - que, pela sua distração, já rachou duas ou três vezes. Limpou as ramelas e assoou o nariz. O dia estava muito quente, mas suas vestes eram pesadas e o protegiam da luz forte do sol, então ele precisaria aguentar o calor.
Terminado de vestir-se, ele saiu de seu quarto, bloqueado apenas por uma outra cortina. Na verdade, todas as portas eram cortinas velhas. Apenas o banheiro tinha privacidade, não que seus pais fizessem muita questão, mas Jimin, insuportável e atentado como era, insistiu por uma porta, nem que fosse capenga.
Sua irmã mais nova, Momo, estava fingindo ser culta ao ler um livro de páginas amareladas e sem lombada. Ele vivia por si só.
- Ei, praga - ele cutucou a perna dela.
- O que é, hein? - Ela o direcionou um olhar mortal.
- Está de ponta cabeça, jumenta - Jimin passou por ela, correndo antes que ela atirasse o livro nele.
- Eu já sabia disso! - Momo retrucou com o rosto corado.
- Se sabia, por que continuou lendo assim, sua burra? - Jimin se divertia com a irritação da irmã, era sua maior diversão atazaná-la.
- Porque... porque... Ah, vai lavar os vegetais, vai!
- Não aguento mais ouvir a palavra vegetais - ele resmungou.
- Vegetais, vegetais, vegetais - Momo cantarolou, mostrando a pequena praga que era. Jimin a ignorou, embora quisesse bater aquele livro na testa pálida dela.
Como ordenado pela mãe, Jimin lavou as verduras - ele não usará mais a palavra "vegetais" - e coou o café. Seu pai precisava tomar a sua xícara de café para acordar disposto a trabalhar pelo resto do dia. Apesar de reclamar, Jimin não tinha o trabalho mais pesado. Sim, ele capinava, colhia e limpava a casa de vez em quando, mas o seu velho fazia todo o resto e mais um pouco.
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O pequeno guerreiro | JJK + PJM
Fanfictionː͡➘₊̣̇ Park Jimin sonha servir ao país com todas as suas forças. Corajoso, valente, benevolente, perito em artes marciais, inegavelmente capacitado para ser um guerreiro de uniforme coberto por medalhas. Só tinha um pequeno problema: Jimin é um ômeg...