ː͡➘₊̣̇ Park Jimin sonha servir ao país com todas as suas forças. Corajoso, valente, benevolente, perito em artes marciais, inegavelmente capacitado para ser um guerreiro de uniforme coberto por medalhas. Só tinha um pequeno problema: Jimin é um ômeg...
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Em seus dias mais juvenis, Jungkook não fora ninguém.
Um lúpus sem caninos. Apesar de poder, sim, copular com ômegas e formar o nó durante o ato, as presas não saltariam para marcá-los. Ele jamais saberia o que era sentir as dores de seu ômega — se um dia vier a ter algum — ou suas emoções. Ele jamais compartilharia momentos conflitantes juntamente àquele que declarara como parceiro para a vida. Ele jamais seria de ninguém.
O velho general Jeon — que Deus o tenha — era severo, um verdadeiro neandertal, da época das cavernas, e subjugava o filho desde a infância. Injúria! Filho meu não será um peso morto. E lá vinham as lembranças. Jungkook, erga aquela tora. Jungkook, faça fogo. Jungkook, corra mais rápido. Jungkook isso, Jungkook aquilo. A mãe do pequeno lúpus, porém, com suas delicadas palavras, apartava, dizendo o quanto Jungkook era esforçado e deveria, sim, receber ao menos um elogio.
— Ele não poderá seguir com a tradição da família, Sunhee! — protestava o general, mas a esposa sempre sorria sutilmente e usava o cheiro doce das cerejeiras que exalava de si para acalmá-lo.
— A marca, sim, é importante, mas não é a maior nobreza de um relacionamento.
— Minha flor delicada, você sabe que eu… — ele se calou quando a mão dela alcançou seu rosto barbado.
— Se eu não fosse marcada, você não me amaria?
— Claro que amaria!
— A marca é um símbolo de amor, mas não o único, querido. Jungkook não pode crescer pensando que o amor entre duas pessoas se baseia em coisas materiais. Uma marca ou um beijo seu, ambos são as juras de amor mais doces que já provei na vida.
Jungkook lembra disso com muito carinho, e mesmo com a rabugice do pai, tudo se acalmou entre eles e a criação do alfa seguiu serena. Isso até os 15 anos, quando teve seu primeiro cio e transou pela primeira vez com uma concubina. Ela sentiu o nó e desesperou-se, mas ao notar a falta de interesse do alfa em lhe morder, abandonou o receio e satisfez aquele garoto fogoso.
Os cios de Jungkook duravam de 7 a 8 dias. Quase o dobro dos alfas normais. Eram extremamente intensos e deixavam marcas feias nos corpos aflorados. Mas não a mais perigosa.
Com esse fato sendo conhecido entre as moças, ele se tornou popular. Imagine, copular com um alfa que não é capaz de lhe marcar? Um sonho!
Sendo completamente honesto, ele já apreciou muitos corpos. Masculinos e femininos. Mas nenhum deles abalou suas estruturas como aquele maldito ômega fizera. Park Jimin chegou para destruir seus muros e pôr abaixo sua autoridade. Jungkook nunca, repito, nunca… perdeu uma luta. Mas de repente, estava entre as pernas do ômega — e não do jeito convencional! Sentindo-se humilhado, com o ego ferido, ele não se reconhecia. Era como se tivesse voltado a ser um adolescente inexperiente que não sabe controlar seus instintos e faz o que vem à mente imatura, criando uma confusão maior que a primeira, e era isso o que acontecia a cada interação entre os dois.
