_ O que o Dr. Hunter disse ? -Gregório abordou Lidia no corredor .
_E bom dia para você também meu irmão . -Ela respondeu reprimindo um sorriso. _Ele acabou de ir embora, disse que ela esta bem e que precisa lavar bem as queimaduras e ainda permanece-las enfaixadas com as ervas , mas que esta fora de perigo .
_Ela já foi ?
_Esta no quarto com mamãe. -Ela afirmou .
Ele assentiu e saiu a passos largos até o quarto de Eleonor .
_Por favor, quero que fique com esses vestidos. -Sua mãe entregava uma sacola em suas mãos . _Ficaria sentida se recusasse .
_Esta bem. É muito gentil de sua parte vossa graça, não há necessidade , mas se isso a deixa feliz . -Eleonor falou com gentileza .
_Ora querido, Eleonor já esta de saída, poderia acompanhá-la ?
_Oh, não há necessidade, o povoado é bem próximo, além do amis eu amo caminhar. -Eleonor se adiantou .
_Mas que tolice, jamais a deixaria ir sozinha, podem ir andando se isso a agrada, mas ela a acompanhará. -A duquesa sorriu . _Certo meu filho ?
_Sim . -ele respondeu com um meio sorriso.
_Bom, por favor oque precisar não hesite em nos comunicar e certamente a espero no seu dia de folga para um chá agradável . -A duquesa a abraçou e se retirou do quarto .
Eleonor encarou Gregório com desdém, ela ainda estava sentida demais para dizer qualquer coisa, sua presença ainda lhe causava borboletas no estomago, ainda sentia o gosto de seus lábios nos dela e as carícias gentis. O calor de seus braços em volta de sua cintura, tudo era tão real como se ele a estivesse tocando naquele instante , seu coração se acelerou e ela respirou fundo .
_Não precisa fazer isso se não quiser. -Ela quebrou o silencio . _Ninguém a de saber, posso ir sozinha .
_Não faria esta indelicadeza com a senhorita . -Ela respondeu e indicou para que ela seguisse pela porta . Eleonor pegou a sacola com os pertences se seguiu para fora .
Eles caminharam em silencio pelo corredor , desceram e foram para a entrada principal da residência .
_Gostaria de caminhar ou prefere ir na carruagem ?-Gregório perguntou gentilmente , ela permaneceu em encara-lo .
_Como o senhor achar melhor. Não quero lhe ocupar o tempo -Ela respondeu, ele respirou fundo .
_Vai me tratar desta forma de agora em diante ?
_Diga como deveria trata-lo milorde ? -Ela o questionou e começou a andar em passos largos .
_Caminhando, uma excelente opção. -Ela falou ironicamente para si mesmo e correu para alcança-la.
_Sei que esta zangada comigo. -Ela falou chegando próximo dela . _A senhorita tem total razão em estar .
_Eu tenho mesmo ! -Ela falou irritada .
_Mas podemos ao menos tentar uma conversa civilizada durante o caminho .
_Receio que seja impossível dialogar com um homem que me usou e deixou isso abertamente claro . -ela deixou as palavras saírem . _Ao menos que o senhor queira me seduzir ainda mais e aproveitar o pouco tempo que temos para se divertir mais.
_Esta sendo injusta !
_Injusta ? Eu estou sendo injusta ? O senhor que me beija e diz coisas que afetam meu coração e depois com os mesmos lábios se volta alegando não ser possível corresponder sentimentos que outrora estavam vivos ? Eu sinto em dizer que isso certamente me parece injusto , contando que eu não possa me expressar a respeito!-Ela praticamente cuspiu as palavras.
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Nascida Para a Nobreza-Livro V
RomanceEleonor era uma mulher de aparencia madura e experiente , embora sua alma fosse a mais pura , ela almejava mais do que tudo , ter a oportunidade de viver uma vida digna e respeitada . Crescida em subúrbios e bordeis , filha de uma prostituta , ela n...