Enemies to Lovers - Zosan

Six

RORONOA ZORO

Segui Sanji com o olhar até ele desaparecer pela porta, um sorriso satisfeito nos lábios. Engrenei a moto e fui embora, ainda sentindo o calor do corpo dele contra o meu. A noite tinha sido intensa, mas eu sabia que era apenas o começo de algo novo entre nós.

Quando cheguei em casa, joguei minhas roupas suadas no chão e fui direto para a cama. O cansaço me pegou de jeito, e eu adormeci quase instantaneamente.

Acordei com o sol da manhã invadindo meu quarto. A memória da noite passada me fez sorrir, e uma sensação de felicidade genuína tomou conta de mim. Levantei-me e fui direto para o banho, deixando a água quente lavar o cansaço do meu corpo.

Enquanto me vestia, pensei em como seria ver Sanji na escola. As coisas certamente seriam diferentes agora. Ele não poderia mais esconder aquele lado vulnerável e desejoso que só eu conhecia. Peguei minhas coisas e saí, ansioso para encontrar o loiro novamente.

Na escola, tudo parecia normal à primeira vista, mas eu podia sentir os olhares curiosos de nossos amigos. Luffy, Nami, e os outros estavam esperando por alguma confirmação do que suspeitavam. Encontrei Sanji no corredor, e nossos olhares se cruzaram. Ele desviou o olhar rapidamente, corando, mas eu não pude deixar de sorrir.

Aproximei-me dele, parando a uma distância que considerava segura. "Bom dia, loiro," eu disse, minha voz carregando um tom provocador.

Sanji ergueu os olhos para mim, a expressão dele uma mistura de irritação e algo mais suave. "Bom dia, Marimo. Dormiu bem?"

"Melhor impossível," respondi. "E você?"

Ele apenas murmurou algo incompreensível e olhou para os lados, visivelmente desconfortável com a atenção que estávamos recebendo. Decidi aliviar a tensão, estendendo a mão para tocar levemente seu ombro. "Relaxa, ninguém precisa saber de nada."

Sanji suspirou, e um pequeno sorriso apareceu no canto dos seus lábios. "Certo, vamos para a aula."

Entramos na sala juntos, e eu pude sentir a curiosidade dos outros crescendo. Luffy, sentado ao lado de Nami, nos olhava com um sorriso sapeca. "Vocês estão muito suspeitos," ele disse, mal conseguindo conter a risada.

"Cala a boca, Luffy," respondi, mas não pude evitar de sorrir também. Sentei-me ao lado de Sanji, nossas pernas se tocando discretamente debaixo da mesa.

As aulas passaram rapidamente, e eu mal podia esperar para ter um momento a sós com Sanji novamente. Quando o sinal tocou para o intervalo, puxei-o pelo braço e o levei para um canto mais afastado do pátio.

"Zoro, o que está fazendo?" ele perguntou, tentando parecer irritado, mas eu podia ver o brilho de curiosidade em seus olhos.

"Precisamos conversar," eu disse, encostando-o contra a parede. "Sobre ontem à noite."

Sanji ficou em silêncio por um momento, seus olhos buscando os meus. "O que tem para falar? Foi... incrível," ele admitiu, corando.

"Achei que você ia dizer isso," eu respondi, aproximando meu rosto do dele. "E quero que aconteça de novo."

Antes que ele pudesse responder, capturei seus lábios em um beijo profundo. Ele retribuiu imediatamente, suas mãos agarrando minha camisa. Nos separamos ofegantes, os olhos dele brilhando de desejo.

"Depois da escola, na minha casa?" sugeri, minha voz rouca.

Sanji assentiu, e eu sabia que o que tínhamos começado na noite anterior estava longe de terminar.

O restante do dia passou em um borrão de expectativa. Cada vez que nossos olhares se encontravam, um calor familiar se espalhava pelo meu corpo. Sanji parecia tão ansioso quanto eu, embora tentasse esconder isso atrás de sua fachada usual.

Quando a última aula finalmente terminou, mal consegui esconder minha impaciência. Esperei Sanji do lado de fora da sala e, assim que ele saiu, puxei-o rapidamente pelo braço. "Vamos logo," murmurei, guiando-o pelos corredores movimentados.

Saímos da escola e andamos em direção à minha casa. O caminho era curto, mas parecia uma eternidade devido à tensão crescente entre nós. Ao chegarmos, destranquei a porta e deixei Sanji entrar primeiro. O ambiente familiar de minha casa trouxe uma sensação de conforto e excitação.

"Fique à vontade," disse, tentando parecer casual. "Quer algo para beber?"

Sanji balançou a cabeça, seus olhos brilhando com uma mistura de nervosismo e desejo. "Não, estou bem."

Aproximei-me dele, minha mão tocando levemente seu rosto. "Você tem certeza de que quer isso?" perguntei, minha voz suave. "Podemos parar se você quiser."

Ele suspirou, fechando os olhos por um momento antes de abri-los novamente e olhar diretamente para mim. "Eu quero, Zoro. Mais do que qualquer coisa."

Essa foi toda a confirmação de que eu precisava. Inclinei-me para frente e capturei seus lábios em um beijo ardente. Sanji retribuiu imediatamente, seus braços envolvendo meu pescoço enquanto aprofundávamos o beijo.

Guiando-o até o meu quarto, fechei a porta atrás de nós e começamos a nos despir rapidamente. A excitação era palpável, e cada toque enviava ondas de prazer pelo meu corpo. Quando estávamos ambos nus, deitei Sanji na cama e me posicionei sobre ele.

"Você é lindo," murmurei, meus dedos traçando linhas suaves sobre sua pele exposta. Sanji corou, desviando o olhar, mas não podia esconder o sorriso nos lábios.

Inclinei-me e beijei seu pescoço, descendo lentamente pelo seu corpo. Cada gemido e suspiro que ele soltava alimentava meu desejo. Usei as mãos e a boca para explorar cada centímetro dele, levando-o a arquear as costas e gemer alto.

"Por favor, Zoro," ele sussurrou, a necessidade em sua voz me fazendo acelerar o ritmo.

Peguei um frasco de lubrificante da gaveta ao lado da cama e comecei a prepará-lo com cuidado. Sanji tremia de expectativa, seus gemidos ficando mais altos e urgentes.

"Você está pronto?" perguntei, minha voz rouca de desejo.

Ele assentiu, mordendo o lábio inferior. "Sim, por favor."

Posicionei-me e entrei nele lentamente, dando tempo para que ele se ajustasse. Sanji arqueou as costas e soltou um gemido longo, suas mãos agarrando os lençóis com força. Comecei a me mover, nossas respirações se misturando enquanto os corpos se entrelaçavam.

Aumentei o ritmo, cada movimento aprofundando a conexão entre nós. Sanji estava perdido no prazer, seus olhos fechados e a boca entreaberta. Inclinei-me e beijei-o profundamente, sentindo a intensidade de seu desejo.

Quando chegamos ao clímax juntos, nossos corpos tremendo com a intensidade do momento, deitei-me ao lado dele, ambos ofegantes. Puxei-o para perto, nossos corpos suados e entrelaçados.

"Isso foi... incrível," Sanji murmurou, seus olhos fechados enquanto tentava recuperar o fôlego.

"Sim, foi," concordei, acariciando levemente seu braço. "E vai ser ainda melhor da próxima vez."

Ele sorriu, seus olhos finalmente encontrando os meus. "Você está me matando, Marimo."

"Eu sei," respondi, rindo baixinho. "Mas você ama isso, não é?"

Sanji revirou os olhos, mas não pôde evitar sorrir. "Idiota."

Ficamos assim, abraçados e contentes, aproveitando o momento de tranquilidade após a tempestade de emoções. Sabíamos que a jornada à nossa frente não seria fácil, mas juntos, poderíamos enfrentar qualquer coisa.