"Lembre-se aqueles
que amam, nunca
nos deixa de verdade"
— Sirius black.Katherine Winchester
A chuva caia freneticamente através da janela do carro, as gotas descendo lentamente pelos vidros, a música calma que fazia meu corpo relaxar.
Meu pai dirigia despreocupado pelas ruas tão pouco movimentadas, e minha mãe roía suas tão poucas unhas, nervosa com a minha partida.
E eu, bom, eu estava um pouco dos dois, eu estava nervosa pelo motivo de eu ser novata em uma escola nova, mas despreocupada por motivos de que eu não ligava de não fazer amigos.
O carro de meu querido e tão atencioso pai parou em frente a uma grande mansão a tal que pertencia a minha madrinha. Minha mãe se virou para o banco em que eu estava sentada e pude ver lágrimas em seus olhos, tão verdes quanto a grama no verão, ou como lindos limões, prontos para serem feitos de limonadas. Ela me fitou por alguns segundos e então disse.
— Eu estive me preparando a vida toda para a hora que você começasse a voar com as próprias assas, mas agora percebo que não estou pronta o suficiente. — Minha mãe disse com a voz trêmula por conta do choro.
— Mãe não se preocupe, eu ainda visitarei vocês, quando eu acabar a escola eu prometo que voltarei para a nossa terra natal, mas agora eu não poderia perder essa grande oportunidade. — Falo a olhando, respiro fundo e continuo. — Mãe, a senhora sabe o quanto é difícil entrar nessa escola, e eu consegui. Eu vou ficar bem com a dinda Bekah, você não precisa se preocupar. — Seguro suas mãos trêmulas, elas estavam quentes e faziam contrastes com a minha totalmente fria.
— Eu sei minha pequena, mas é tão difícil, você cresceu tão rápido. — Ela me olhava nostálgica, lembrando de minha infância.
— Temos que ir a o aeroporto querida, tenho uma reunião hoje. — Meu pai falou olhando com os mesmos olhos de sempre, totalmente apaixonado, sempre me pergunto se algum dia amarei alguém tanto quanto meu pai ama minha mãe, talvez sim, talvez não quem sabe.
— Oh sim, me esqueci completamente disso. — Ela falou e bateu com a própria mão na testa. — Querida, quero que você ligue todos os dias para mim, se precisar de alguma coisa é só me ligar e eu atenderei na hora, agora saia desse carro que eu quero te dar um abraço. — Ela fala e abre a porta do carro e pisa os pés para fora, vejo o meu pai fazer o mesmo.
Saio do carro e abraço minha mãe, ela era como um morro cheio de grama e de flores, seu perfume totalmente caro era uma característica dela, como seu lindo e ondulado cabelo preto que ia até sua cintura, em seu pé tinha um salto, fazendo a parecer mais alta do que realmente era, Rosana era completamente perfeita, em todos os aspectos. Depois de alguns minutos ela me solta, ela me fala um adeus e entra no carro.
Dou a volta no carro e paro na frente do meu pai, ele me dá um sorriso e me puxa para um grande abraço. Meu pai era muito reservado, eu puxei isso dele. Sempre que eu olhava meu pai eu o assimilava com uma nevasca, aquela que cobria toda a cidade, não sei o por que. Meu pai era alto e tinha lindos olhos verdes, seu cabelo era preto, igual a o meu e o da minha mãe, sua pele era branca como a neve, quem olhava pensava que ele era anêmico, eu puxei isso dele também. Ele cheirava a dinheiro e a coisas caras, e bom ele tem as duas coisas, eu sou uma adolescente de sorte, sou herdeira graças a o meu pai, Alonso Winchester.
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Nevasca
RomanceKatherine Winchester entre em uma escola nova após começar a morar com a madrinha, mas não imaginava que se apaixonaria pela sua colega de quarto, Elizabeth La Rue , que também era neta da diretora.