Theo era o seu melhor amigo, só seu amigo e nada mais, mas ele era possessivo e isso fazia com que vocês brigassem. Dessa vez o motivo da briga era você ter saído com outro caro, algo perfeitamente normal, afinal você era solteira, mas isso deixava Theo muito ciumento.
"Eu posso fazer o que eu quiser!", você gritou para ele.
"Não! Você não pode.", Theo disse de volta, com a expressão em volta em fúria, as linhas finas dos olhar afiado marcando os olhos dele e as veias da testa saltando.
"Qual é o seu problema?", você estava cansada dessa atitude de merda dele.
"Você é o meu problema."
"Você é o meu também.", você retrucou rapidamente, quase cuspindo.Você o desarmou com essa frase, o fazendo suavizar pela primeira vez. Theo deu um sorrisinho fraco, o que te irritou ainda mais, pois você achou que ele estava debochando de você. Você estava vermelha, fervendo de raiva. Ele respirou fundo e disse: "eu sou seu?"
"Sim, você é...", você tentou completar a frase, mas ele te interrompeu, te puxando para mais perto.
"Meu. Diga.", ele ordenou, mas você o olhou confusa. "Diga que eu sou eu.", Theo então aproximou o seu rosto do dele. "Diga que eu sou seu, eu quero que você diga isso, que eu pertenço a você.", ele falou pausadamente, a voz falhando, trêmula e você tinha certeza que se ele tivesse falado um pouco mais rápido, ele teria vacilado.
Vocês ficaram em silêncio, se encarando, enquanto o som das respiração irregular e bafuda e quente de vocês, que se misturava com o barulho do crepitar da lareira do seu quarto, na torre da Corvinal.
"Você é meu?", você finalmente disse, ou melhor, perguntou. A sua confusão estava presente no seu rosto e na sua fala.
Ele continuou te olhando com aqueles olhos bem azuis. Você sentiu a mão de Theodore no seu quadril, te puxando para ele, mas você não recuou, não impediu que ele passasse a mão em você, muito menos impediu quando ele encaixou a mão na sua bunda. Por conta da diferença de altura, você sentia o ar irregular e desesperado que vinha dele, você também estava respirando errado, com tanta pressa, que mal conseguia segurar o ar. Theodore estava tremendo e você também, ambos vermelhos de estresse, mas também mordidos de ansiedade pelo que um poderia fazer e como o outro iria reagir. Ele deslizava as mãos dele em você, pouco a pouco mais firmes e você não recuava, o deixando mais confiante. Theodore não queria parar e você muito menos, ele levantou o seu rosto, que ficou a poucos centímetros do seu, então ele eliminou a distância de vez finalmente te beijando. Era um beijo desesperado, sem jeito, esguio, que não encaixava por conta do nervosismo, mas que você correspondeu, segurando o rosto dele, ansiando para isso funcionar. E funcionou. Theodore estava te beijando e você estava beijando ele.
"Sou seu.", ele sussurrou nos seus lábios, te prendendo nele como se você pudesse, como se você quisesse escapar para longe. Você não queria. "Por favor, não peça para parar.", ele implorou na sua orelha com a voz aguda, tremida.
"Não pare, Theo, por favor, me beije de novo.", você pediu, com a voz chorosa, ansiando para que ele voltasse para os seus lábios.
Então ele te beijou de novo.
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Imagines 2 - Harry Potter
FanfictionComo os garotos de Harry Potter reagiriam? Contos e imagines sobre os personagens de Harry Potter. *Sempre coloco aviso de gatilho no início do capítulo Personagens: Harry Potter (Grifinória) Ron Weasley (Grifinória) Antônio Goldstein (Corvinal) G...