Um Ano Na Escola De Princesas ( SIMORAYA )

XII - O Adeus 🩷👑

O ar estava ficando cada vez mais fresco à medida que o outono avançava. Muitas alunas começaram a ficar entusiasmadas com as férias de inverno, enquanto outras ficaram ansiosas com as provas intermediárias. Soraya estava confiante; com Simone como sua tutora, ela realmente sentiu que estava pronta. Ela não era exatamente uma aluna nota A, mas estava passando, e não tinha dúvidas de que seu segundo semestre seria muito melhor sem o começo difícil do primeiro.

Era quinta-feira de manhã e ela estava do lado de fora da sala de aula de História, conversando com Leila e Eliziane. A porta, estranhamente, estava trancada, geralmente a Srta Tebet chegava cedo, para que pudessem entrar à vontade. Hoje, porém, a campainha tocou e ainda não havia sinal da professora; as luzes da sala de aula permaneceram apagadas. A essa altura, havia mais de vinte garotas impacientes no corredor.

"Ugh, como é que eu ganho uma detenção se me atrasar, mas uma professora não pode ser demitida por isso?" disse Carla.

"Talvez devêssemos dar a ela uma detenção?" disse Damares.

Soraya revirou os olhos. Ainda assim, ela sentiu seu estômago dar uma pequena reviravolta de preocupação. Certamente não era comum a Srta. Tebet chegar atrasada, especialmente para sua própria aula.

"Qual é a regra?" disse Leila. "Dez minutos e podemos ir embora?"

"Não acho que exista uma regra", disse Eliziane.

Nesse momento, Penélope veio correndo pelo corredor, os seus saltos estalando no piso de mármore, um papel balançando em sua mão. "Desculpem, alunas! Me desculpem. Esta aula foi cancelada hoje. Eu trouxe um aviso!" Ela se espremeu entre Soraya e Eliziane e grudou uma nota simples na porta, AULA DA MANHÃ CANCELADA.

Carla abriu caminho até a frente da multidão. "E você não poderia ter se dado ao trabalho de enviar um aviso antes?"

"Recebi o bilhete há menos de dez minutos", disse Penélope , nervosa. "Cheguei aqui o mais rápido que pude!"

Carla zombou. "Você só tem um trabalho! Fala sério. Não é tão difícil." Ela se afastou bufando.

"Huh", disse Damares. "O seu trabalho é colar papel nas portas? Isso é tão legal. Eu realmente quero esse trabalho quando eu crescer."

"Eu... na verdade tenho... muitas responsabilidades..." A voz de Penélope sumiu e ela suspirou; ninguém estava ouvindo, as alunas já se haviam dispersando, conversando alegremente sobre seu, agora, período livre.

Soraya deu um tapinha no braço da secretaria. "Não se preocupe com elas. Damares experimenta a vida em um estado de realidade permanentemente alterado, e Carla é apenas... bem, você me denunciaria a uma professora se eu usasse uma das palavras listadas na lista de 'linguagem imprópria' no manual do aluno?"

"Um? Mais tipo, todas as palavras," disse Leila.

Penélope riu. "Obrigada garotas."

"Sabe, no verão passado, em casa, minha mãe me colocou como estagiária no escritório de relações exteriores", disse Eliziane. "Nossa assistente administrativa saiu de licença maternidade. Ela continuou tentando contratar um as substituto temporário para assumir enquanto ela estava fora e o chefe de negócios disse, 'não, não, somos um escritório pequeno, somos uma equipe forte, não é nada que não possamos lidar.' O lugar desmoronou em dois dias."

Penélope sorriu. "Bem, felizmente minha chefe realmente me aprecia e entende tudo o que faço. O problema é principalmente uma certa, ah, aluna e sua mãe que também trabalha aqui que deve permanecer anônima."

"A Srta Tebet é realmente ótima!" Soraya concordou. Ela poderia ter adivinhado por seu próprio tratamento que a diretora nunca trataria mal um funcionário. Lembrando por que elas estavam ali em vez de na aula, Soraya franziu a testa. "Onde ela está, afinal? Está tudo bem?"