O INÍCIO

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| Há 320 anos atrás, no ano de 2.238 de acordo com o calendário andromedano. Os reinos de Evalone, Dralgor, Flora, Tyrion e Kaliria eram unidos em uma só nação, onde a mesma nação se denominava de Andrômeda. Até que a ganância tomou conta dos corações dos representantes de cada região, transformando o cenário que antes era pacífico em guerras e caos. Dividindo totalmente a população que com o passar dos anos foram esquecendo dos tempos que eram unidos todos em um só. Devido às destruições causadas por guerras, os reinos que antes eram próximos se viram cada vez mais distante, separados por grandes rios e riachos, grandes estradas e pelas grandes muralhas postas em volta dos reinos com o propósito de proteger seus territórios de ataques de seus antigos aliados que a essa altura do campeonato haviam se tornado grandíssimos inimigos.

Agora com os reinos separados, Andrômeda se caracterizava naquele continente devastado pelo cenário de horror, pobreza, fragilidade e ganância do homem. A fome se alastrou por todos os 5 reinos. A guerra então tinha tido uma pausa por consequência da escassez de comida de ambos os lados, também pela falta de homens para lutar em batalhas e pela infelicidade de que não tinha mais muito para se destruir.

No contexto da pobreza, o reino de Kaliria foi o primeiro a decair. O representante do império havia sido morto em batalha, aquele infeliz reino realmente não tinha forças pra se erguer.  Caindo em ruínas e pavor, a fome se tornou suportável com o passar dos anos e a população se acostumou a regrar a comida, a água, as roupas e a sobreviver apenas com o que tinha sem passar do que era considerado apenas o necessário. A estrutura da cidade foi caindo com o tempo, por não haver custeamento para a manutenção da cidade. Tudo que restava eram apenas casas velhas, sem muitas construções e poucos mercadores conseguiram se manter no rumo do mercado, era mais comum observar mercadores vindo de outros reinos, muitos cobravam absurdos de preços por saber da tamanha necessidade, entretanto ainda existiam homens com compaixão que abaixavam os preços para que as famílias expostas naquela situação precária tivessem condições para comprar um pouco de alimento. Não havia muitas curandeiras espalhadas pelo reino, e de pouco em pouco a população se via erradicada de doenças pela a insalubridade das condições de vida que viviam os habitantes daquele miserável lugar. A falta de higiene, os esgotos, os ratos que muitas vezes era a unica alternativa avistada por uma família para cessar sua fome, o lixo espalhado pelas ruas, os corpos dos mortos que eram enterrados praticamente dentro de suas casas que tornavam o solo infértil, tudo isso contribuiu para um rumo com um proporção praticamente irreversível, não demorou muito para que toda essa imundície se tornasse um problema global. Com um vírus modificado vindo dos corpos mortos daquele reino considerado amaldiçoado, se instalou um terror, esse vírus mortal transformava lentamente aquele que bebia daquela água infectada, aquele que comia do fruto daquele solo podre em uma estátua petrificada e esse efeito sim até o então momento era algo irreversível.

Com toda essa situação no reino vizinho, os outros reinos passaram a evitar passar por aquele vale, que agora é denominado de o vale da morte. Era amaldiçoado o indivíduo que passeasse por aquela terra, era infeliz aquele que usasse aquela água imunda como arma para fazer de reféns outros seres inocentes que não sabiam que a água que estavam bebendo era contaminada. 

Com a notícia de uma água tão venenosa, não demorou muito para que se tornasse uma arma letal para aqueles que cogitaram se vingar de forma passiva daqueles que por muitas vezes aconteceram de serem da mesma parentalidade. Com essa ocorrência fatal, o continente passou a tomar precauções para o cuidado com a água filtrada e muitos reinos acabaram recorrendo a magia para se livrar daquela terrível maldição. A fragilidade da situação se tornou tão feroz que era considerado um pecado oferecer um copo de água a outro ser. E tendo isso em vista, todos os reinos tomaram cada qual suas providências para se precaver desse evento causados pela consequência das suas próprias ações. Afinal, a quem deveria custear toda a culpa se não a todos os seres humanos envolvidos naquela tragédia gerada pelas grandes batalhas daquela guerra que não tinha cabimento e muito menos procedências realista. A culpa era de todos e todos arcariam com as consequências.

O reino de Dralgor, com toda sua brutalidade, interviu de forma brusca, cessando todos os portões, proibindo visitantes e determinando que nenhum habitante tivesse permissão para sair do reino e voltar quando bem entendesse. No reino tinha uma enorme questão burocrática para conseguir permissão para ultrapassar aqueles grandes muros feitos de gelo, que após o surgimento do vírus 5 anos atrás tinham se tornado mais pontiagudos, as ruas eram cobertas de neve junto com toda a vegetação e as casas de dentro daquele reino, o castelo era altíssimo num tom de azul claro, dando pra perceber facilmente que aquele clima frio tinha congelado todo a arquitetura daquele grande palácio, que por fim dava uma aparência de ser um reino feito de lindos cristais. O reino era bem populoso e com um território notável e uma ótima estrutura, mas as pessoas que habitavam eram tão frias quanto o clima emergente. O antigo rei tinha alcançado uma grande prosperidade mesmo nas condições daquele clima frio, o vírus não se desenvolvia tão bem graças a esse mesmo clima gelado. O rei então se viu por formar uma fiel aliança com o reino de Tyrion, para conseguir passar pela crise econômica instalada no continente, os mesmos forneciam suprimentos um para o outro, além do auxiliar militar. 

O Rei Aldebaran governava o reino de Dralgor No ano de 2.533, 250 anos após o início da guerra, o trono foi passado de pai para filho, e esse tal atual rei era tão impiedoso quanto seu antigo rei, o rei Magnus, seu filho herdeiro, o Rei Aldebaran com seus cabelos negros e olhos num tom azul escuro no auge da sua jovialidade  comandava um exercício imponente de guerreiros após a morte do seu pai que governou o reino por 40 anos, o mesmo rei tinha feito um exército tão bem equilibrado após a aliança feita com o reino de Tyrion, que consistia em dar o seu segundo filho para se casar com a única filha dos Reis que emergiram em Tyrian. Juntos os dois reinos formaram uma enorme força militar e graças a isso, conseguiram se reerguer.

Contudo, o Reino de Tyrion com suas muralhas grandes feitas de pedra e suas enormes torres, com suas ruas com lindas velas sentilantes instalada em postes que trilhavam os caminhos até às tavernas, até os lares, até o grandioso castelo feito de mármore e todas as outras estruturas bem equiparadas ali presente. O rei por sua vez guiava um reino que tinha cessado finalmente a escassez de comida, o ponto forte daquele reino era a defesa, e se tornava mais proeminente levando em consideração que o reino era dirigido por outro filho do grandioso e falecido Rei Magnus, cujo qual deu seu segundo filho para se tornar o mais novo rei de Tyrion.
O atual regente do Reino, o mesmo que então agora é rei, tinha os mesmos traços do seu pai, longos cabelos pretos que chegavam até os seus ombros e uma aparente jovialidade tanto quanto seu irmão, o rei Aldebaran. Um rei gracioso com seus grandes olhos na cor azul como a do oceano e um olhar que encantava com sua áurea doce, fazia qualquer um se perder dentro daqueles lindos olhos. Assim então era descrito tão detalhadamente o encantador rei Cassian de Tyrion.

Não custa citar que esses dois reinos mencionados em uma aliança, eram os que mais cogitaram acabar com o grande reino patriota dessa história, o reino de Evalone que nunca poderia deixar de ser o grande centro das atenções, a grande atração e o protagonista real. Aquele reino de se causar inveja por sua estrutura de ouro, tinha dois grandes rivais que alimentavam esse ódio desde muito antes, uma rivalidade incessante e que por futuramente gerariam grandes conflitos que já tinham raízes muito mais profundas do que se pode imaginar.
Além de que o rei de Flora não era de se envolver em muitas rixas, e mesmo assim o reino de Evalone conseguia não se dar bem com nenhum dos outros reinos, nem mesmo aquele que é o menos conflituoso de todos. Levando assim por diante uma grande herança de prováveis problemas que ficaram para os seus possíveis sucessores administrar. Esperando até que enfim, de uma vez por todas, essa grande história de rivalidade tem o tão aguardado desfecho. |

Evalone E A Herança Do Trono Onde histórias criam vida. Descubra agora