Evalone E A Herança Do Trono

O PACTO

Reino de Evalone, descrito por todos do continente como um reino tão esbelto quanto o próprio sol, as luzes daquele castelo feito de ouro brilhavam de longe. As muralhas foram esculpidas por pedras preciosas, mas o ouro indiscutivelmente se destacava, assim harmonizando com o amarelo daquele esplêndido castelo banhado por ouro maciço. As ruas daquele reino eram decoradas por lindas árvores com folhas laranjas que guiavam todos os caminhos e no chão se notavam pedrinhas de douradas escondidas. Em toda trilha feita naquele reino poderia ser acompanhada daquele lindo calçamento e o ar com cheiro do clima de outono. Logo próximo ao castelo, em sentido nordeste em relação ao portal principal do reino, havia um grandioso bosque com um pequeno riacho em seu centro, e um poço logo ao lado. Se caminhasse mais um pouco, escondido dentro do bosque, se encontrava um magnífico poço com um enorme espelho a sua direita, lá era onde belas moças se sentavam para se admirar e cantar lindas cantigas em formato de mantro para que segundo as próprias pudessem ser abençoadas com mais beleza. A riqueza e prosperidade daquele reino foi adquirida após a guerra, não demorou muito para surgir boatos de forasteiros que diziam que o grande rei regente cultuava uma linda deusa pagã em troca de riqueza e prosperidade.

Com a notícia se espalhando, não seria menos esperado que logo muitos viajantes, forasteiros, e até mesmo exércitos de outros reinos partiram em busca dessa grande beldade que até então poderia não passar de apenas uma história mal contada.

Era de certo que haviam bruxas naquele mundo, toda a população de andrômeda acreditava fielmente nelas, mas, o que mais teria de tão mágico e de sobrenatural e tão surpreendente que ainda poderia não ter tido uma descoberta. 

Era de se destacar que o reino de Evalone sempre foi um reino extravagante de tão maravilhoso, mas não poderia deixar de ser um tanto estranho pelo fato de que aquele território também havia sido afetado pelas crises econômicas que alastraram todo o continente. Era mais que o esperado que o seus vizinhos reinos não compreendessem da onde estava vindo todo aquele ouro e aquela grande riqueza.

Antes da guerra, aquela região do continente já existia e a prosperidade era abençoada junto com aquele clima de fresco de outono. No entanto, pós guerra e pós fragilidade de todo o continente, o reino de Evalone havia se quebrado um pouco, mas milagrosamente ele havia se restaurado "sozinho"

O castelo que antes era um castelo comum e normal como qualquer outro, e mesmo 250 anos após a guerra, O reino se banhava em riqueza, aquele castelo dourado chamava a atenção de longe de tanto que brilhava e refletia aquele amarelo de ouro nos olhos de cada viajante que chegasse próximo o bastante para enxergar aquela paisagem surreal, a imagem de um castelo tão lindo quanto o sol encantava todos que visualizassem aquele reino.

Será que era de se imaginar, como era descrito por todos. Que aquele reino cheio de prosperidade estava alcançando tal feito devido a um pacto com uma entidade descrita pela a imaginação de todos como uma mulher que refletia tanto o sol quanto a própria aparência do reino.

Boatos surgiram de dentro dos próprios empregados do reino de Evalone, que aquele quadro que ficava na sala do Rei com a imagem de uma jovem mulher loira de olhos cor de ouro, e cabelos tão longos que poderiam trilham caminhos, ela vestia um vestido prata com dourado sentada naquele trono com uma aparência angelical. Ao que todos diziam, ela não poderia ser ninguém menos do que a Deusa que aquela família real cultuava em troca de trazer tanta riqueza para o tal reino.

O jovem de 16 anos, rei Rowan de Evalone tinha sido abençoado com toda aquela vaidade, ao que era completamente o oposto de Valiria que havia sido amaldiçoado por aquelas terras daquele continente vasto. Enquanto o castelo de Evalone era banhado em ouro, por fora daquelas muralhas robustas e bem reforçadas, haviam apenas ruínas e devastação, e tudo decorrido daquela terrível maldição que chegou como um castigo para todos que tiveram qualquer ligação com aquela inconsequente guerra. Mesmo agora só restando descendentes daquela geração causadora do caos, todos aqueles reinos eram   obrigados a pagar pelos pecados dos seus antepassados, que voluntariamente deixaram aqueles trágicos corpos vítimas de guerras e consequentemente amaldiçoados por tal destruição gerada.