story - Armin
*Armin Arlert é um fruto de um milagre, pois veio de uma omega infértil, recessiva, incapaz de dar a luz e mesmo assim Armin estava lá, um garotinho de cabelos dourados e pele pálida, olhos da cor do céu e um omega tão puro quanto a virgem maria após receber avisos do anjos que estava grávida.
Mas a notícia da gravidez não foi tão bem vista pela vila, já que aquela mulher não era casada. Também não era bem vista pela sua própria mãe, que foi obrigada a dar a luz de um fruto de um abuso vindo do dono do bar onde trabalhava. Armin Arlert cresceu vendendo laranjas toda manhã na feira, sua mãe ganhava uma miséria trabalhando agora na lavanderia local e cada vez mais a fome aumentava e a comida diminuía, chegando a um ponto onde Armin tinha medo de voltar pra sua própria casa sem o cesto vazio, ou sem o dinheiro nos bolsos da calça folgada (pois tem espaço pra crescer, pelo menos, era oque a mãe de Armin disse.) e acabar apanhando da própria mãe, Arlert mesmo sendo bastante inteligente, não lia mais que o básico, pois educação estava virando luxo e a melhor opção naquele momento era renunciar a sua educação.*pov : Armin - 7 anos
A madrugada estava cada vez mais fria, o garoto andava com os pés descalços no grande centro da cidade, o cesto em seus braços tremulos, e seus lábios rosados agora estavam roxos por conta do frio, não tinha ninguém naquele horário, apenas um homem, pelo visto, muito bem vestido, com qual se aproximou do garoto que se arrastava em passos lentos em meio a neblina do inverno. O homem se aproxima e se abaixa pra ficar em uma altura semelhante a do menino, o homem achou que tinha visto errado ou algo assim, mas o garoto era semelhante a um anjo. O homem toca o ombro do garoto por puro impulso e pega uma das laranjas no cesto.
— Oque faz aqui uma hora dessas? bebêzinhos como você deveriam estar dormindo. - O mais velho fala, em um tom brincalhão
— Não sou um bebêzinho, e você precisa pagar por essa laranja!
— Preciso é?
— Sim, você precisa..você vai levar só essa? Ainda tem 10 laranjas no cesto..e eu ficaria muito agradecido se você comprasse todas. ‐ O garoto fala, tentando conquistar um cliente mesmo quase desmaiando de frio.
— Eu vou levá-las..meu nome é -----, garotinho, e qual o seu?
— Eu até me diria, mas não consigo me lembrar.
Pov: Armin - 18
Armin acorda novamente, pelo menos 1 vez no mês, desde que se conhece por gente, ele sonha com esse acontecimento, mas essa noite, não era uma noite como qualquer outra, era o seu aniversário, não que alguém fosse se lembrar, geralmente nem sua própria mãe se lembra, mas essa noite seria especial, seria a noite da liberdade, a noite que ele iria fugir de toda angústia e caminhar apenas com um mapa pra um mundo tão grande que ele não poderia nem explicar, o plano estava feito e a janela estava aberta, ele sabia o caminho pro navio de comércio que logo iria partir, com ele junto, claro. Com a mesma cesta que ele carregava as laranjas que vendia, tudo que o garoto tinha lá era um cobertor, um pente de cabelo, um pão e algumas laranjas pra caso sentisse fome, além da pouquíssima quantidade de dinheiro que carregava nos bolsos, tudo que ele tinha era o cesto e o sonho, e com o último fio de coragem que lhe restava ele pulou aquela janela e correu para o cais, pulando dentro da embarcação sem que ninguém percebesse, entrou dentro de uma das caixas e teve a noite mais claustrofóbica de sua vida. Com os balanços do navio não ajudando em nada em sua "descoberta de autoconhecimento". Após uma *longa* noite, Armin acorda sentindo um balanço e ouvindo sons de cavalos, e quando nem menos percebe, esta dentro de uma carroça que logo para, após os homens descerem, Armin pula junto de seu cesto e entra dentro da primeira porta que vê pela sua frente, dando direto pra um armazém, lá tinha várias caixas, muita e muita comida e uma porta que levava pra cozinha. Encontrando com um homem loiro, um tanto mais alto e que estava batendo ovos em uma tijela, mas logo desvia a atenção pra Armin.
— Quem é você? Como entrou aqui? Você é um desabrigado? - Nicolo perguntou, apontando a colher de pau pro garoto mal vestido.
— N-não, não é bem assim..eu sou
O garoto olha pro próprio cesto, encontrando uma maneira pra despistar aquele homem e não ganhar uma surra de colher de pau.
— Eu sou o novo funcionário - Armin miseravelmente mente, aquela era a pior mentira que alguém poderia ouvir e estava praticamente escrito na cara do ômega que era mentira, estava *estampado.* Mas por algum motivo, Nicolo apenas aceita e continua a fazer Deus sabe oque lá que ele estava fazendo. Armin continua caminhando pelos corredores do enorme casarão que nem mesmo ele sabia onde ficava, mas ele para no final do corredor ao ver uma pintura de um garotinho, ele parecia bastante novo, segurava uma cesta enfeitada com laranjas dentro, por algum motivo ele lembra de si mesmo, mesmo que as roupas que o garoto usasse na imagem parecessem tão caras quanto oque ele sabia contar. Ouvindo barulhos vindo em sua direção, ele tenta fingir no mínimo uma normalidade ao perceber um homem alto de cabelos longos e roupas caras se aproximar, o sapato do homem vazia som no chão de cerâmica que brilhava como espelhos, o homem para ao lado de Armin, sentindo um choque ao perceber quem era aquele garoto, como se tudo tivesse destinado a acontecer, como tudo deve ser.
— Quem é você, garoto? - Eren pergunta com uma voz firme.
— Ah, e-eu sou o novo funcionário! ‐ Armim fala, com a mesma desculpa que deu pro cozinheiro a alguns momentos atrás, e com a mesma cara lisa de quem não sabe mentir.
— E essas roupas?
— Na verdade, eu já estava indo me trocar, eu estava procuran- Armin é interrompido por Eren, que por sinal o olhava de cima a baixo como se ele fosse um gato de rua.
— E na cozinha, na porta no final do corredor, por onde você veio, o Nicolo não te disse nada? - Eren fala, antes de redirecionar seu caminho e voltar a vagabundear o casarão. Enquanto isso Armin tentava seguir as instruções dadas pelo homem.
Armin chega na cozinha novamente
— Desculpe por não te cumprimentar, eu estava ocupado..aliás, pode me chamar de Armin...Arlert - O garoto completa e corre pro vestiario sem nem mesmo esperar uma resposta.
(acho que vou parar por aq, se tudo ocorrer bem eu faço um próximo cap)
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𝐦𝐨𝐧 𝐜𝐡𝐞𝐫 : eremin
Fanfiction𝘈𝘩, 𝘴𝘦 𝘫á 𝘱𝘦𝘳𝘥𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘢 𝘯𝘰çã𝘰 𝘥𝘢 𝘩𝘰𝘳𝘢, 𝘚𝘦 𝘫𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘫á 𝘫𝘰𝘨𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘵𝘶𝘥𝘰 𝘧𝘰𝘳𝘢, 𝘔𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘦 𝘢𝘨𝘰𝘳𝘢, 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘩𝘦𝘪 𝘥𝘦 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘪𝘳? 𝘚𝘦 𝘢𝘰 𝘵𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘦𝘳, 𝘥𝘦𝘪 𝘱𝘳𝘢 𝘴𝘰𝘯𝘩𝘢𝘳, 𝘍𝘪�...