Capítulo 7

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          'Louise B

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          'Louise B.

"Burra, burra, burra!"

A risadinha daquele abusado estava grudada em minha mente, ele se divertia vendo meu estresse e isso me deixou com ódio suficiente de não querer olhar na cara dele tão cedo.

Me joguei na cama puxando meu travesseiro até meu rosto e tampei ele soltando um grito alto e longo, respirei fundo com os olhos fechados e joguei o travesseiro para o lado olhando para o teto de meu quarto.

Agora que meu ódio está passando consigo raciocinar a situação ocorrida, Edward estava demonstrando ser um homem frio e sério, mas naquele momento ele parecia totalmente outra pessoa. Algo que reparei é que Edward possui algumas cicatrizes, já citei sobre os calos vermelhos em suas mãos mas dessa vez consegui observar que seu rosto possui uma cicatriz em cima da sobrancelha e uma outra na lateral do seu pescoço, não parecia ser algo leve mas não sei descrever oque pode ter ocorrido para ele ter essas cicatrizes.

Havia também uma outra cicatriz que se iniciava um pouco acima da parte do seu peito, parecia grande mas não consegui ver totalmente pelo falo de sua camisa estar totalmente abotoada.....mas também, graças a Deus que estava né? Não seria de bom tom Edward estar sem camisa na minha frente, não é de meu interesse.

Concordam né?

⏱️Horas depois⏱️

...Suas mãos tocavam meu corpo com força me prendendo contra ele, sua boca necessitava de mim e a minha necessitava dele.
Ele era um vício, um veneno que eu queria que corresse em meu corpo e era isso que eu procurava todo esse tempo, esse amor recíproco e essa química de sentimentos mistos que corroem nossos corpos, nossas mentes...

Três batidas na porta me fizeram despertar do livro que estava lendo, coloquei ele sobre o sofá que ficava colado em minha janela e arrumei a camisola de cetim rosinha indo até a porta.

Mamãe entrou rapidamente em meu quarto com a bandeja nas mãos após eu abrir a porta e foi até a minha cama, ela estava com um imenso sorriso no rosto e na bandeja que ela havia trago tinha um prato com um jantar que cheirava a quilômetros, um suco que parecia bem geladinho e um pedacinho de torta doce para a sobremesa. Não saí de meu quarto hoje, preferi ficar o resto do dia nele lendo e me preservando de futuras vergonhas.

Fechei a minha porta e fui até mamãe que me olhava ansiosa, peguei a bandeja que estava na cama e fui andando até a mesinha de meu quarto enquanto minha mãe me acompanhava calada ainda sorrindo.

Oque há com a senhora mamãe? —coloquei a bandeja sobre a mesa e me sentei para poder comer

Nada minha querida. —ela tentou disfarçar e passou suas mãos sobre o seu longo vestido rodado e brilhoso— Ok, eu conto...

-AMOR DE OVIEDO-Onde histórias criam vida. Descubra agora