CAPITÃO NASCIMENTO: entre o dever e o amor.

- cap 5.

CAPITÃO NASCIMENTO: — Ótimo! Vem, vou levar vocês até a mesa. - Ele sai na frente.

— Puta que pariu, Maria Fernanda! Você tá louca? Eu e ele não nos damos muito bem depois d-

Maria Fernanda: — Para para para! Chega desse assunto, isso já faz tempo.

Ela se senta na mesa. Quando vou puxar a cadeira para me sentar, Roberto se aproxima e puxa minha cadeira.

ROBERTO: — Senta ai, Anna.

— Valeu. - Me sento e peço dois drinks, um pra mim e um para Maria Fernanda.

Rapidamente, Maria Fernanda começa a conversar com todos da mesa, e então, me mantenho em silêncio apenas ouvindo.

Xxx: — Essa aí que tu namorava antigamente, Beto?

ROBERTO: — É sim, ela chama Anna.

Xxx: — Por que vocês terminaram?

ROBERTO: — É Anna, por que a gente terminou? - Ele se sentou relaxado na cadeira, apoiou o braço esquerdo na cadeira ao lado e ficou olhando no fundo dos meus olhos.

— Até onde eu sei, o Capitão que mandou você terminar comigo, Beto.

ROBERTO: — Você sabe que não foi só por isso.

Temos uma troca de olhar "profunda"

Maria Fernanda: — É.. Bora beber mais!

— Eu não te trai igual você acha, Roberto.

ROBERTO: — Ah, não? Eu nem citei que foi por isso.. Não precisa mentir, isso já faz tempo.

— Nunca te trai, Roberto. E mesmo assim, você escolheu mentir pra mim na hora do término e falar que foi o coronel. E eu só sei que você acha isso porque o 06 falou que você conta para todos do batalhão.

ROBERTO: — Anna Elena, isso não importa. Foi o que me contaram, ok? E mesmo assim, agora eu tenho uma família.

— Fico feliz que realizou com ela tudo que você sonhava em realizar comigo. Maria Fernanda, vou pegar um táxi. Você vem comigo?

Maria Fernanda: — Ah amiga, para vai.. Fica.

Deixo o dinheiro da bebida na mesa e saio do bar, mas sinto uma pessoa vindo atrás de mim. Conhecendo o rio como é, já segurei a arma dentro da bolsa e puxei o gatilho, até que ouço;

" — Anna, espera!"

Olho para trás e vejo Roberto.

— O que você quer? - Olho para ele dos pés a cabeça.

ROBERTO: — Eu não queria que a noite terminasse assim, me desculpa. Eu sei que devia ter deixado você se explicar e devia ter te contado a verdade.. Mas eu te amava tanto e fiquei tão mal que acreditei.

— Então me fala, quem te inventou isso?

Roberto suspira, pensando 2 vezes e fala:

ROBERTO: — A Rosane.

Era ÓBVIO!

— Nossa, que novidade. Ela sempre quis você, mas fico feliz que agora vocês tem uma família. Eu já to indo. Não quero que esse dia atrapalhe em nada no meu trabalho.

ROBERTO: — Eu só to cansado do clima chato que fica entre a gente na porra do batalhão.

— É uma pena.

Me viro de costas e vou andando até o táxi mais próximo, mas ele de novo me para.

ROBERTO: — Deixa eu pelo menos te levar pra casa!

— Você vai me deixar em paz se eu não deixar?

ROBERTO: — Você sabe que não.

Reviro os olhos e vou até ele.

— Eu moro na rua..

ROBERTO: — Rua solar, 529.

— É.. isso ai. - Fico levemente em choque e me dirijo até o carro com Beto. Entro no banco da frente com ele e fico olhando a janela.

Durante o caminho, conversamos sobre muitas coisas e até nos divertimentos um pouco.

ROBERTO: — Eu tava com saudades desse momento com você.

Sorrio, ficando com as bochechas levemente coradas.

— Eu também..

Vejo que chegamos em casa. Beto estaciona, para o carro e desce. Ele abre a minha porta.

— Que cavalheiro! Obrigada, Beto.

ROBERTO: — Só aqui que eu sou cavalheiro.

— Para de graça. - Dou uma risada, entendendo o que ele quis dizer.

ROBERTO: — Até segunda. - Ele se direciona até o carro.

— Espera.. Quer entrar?

Beto para, olha para trás e tranca o carro de novo.

ROBERTO: — Quero. - Ele sorriu, e se aproximou.

———————————————————————————

OI GENTE!

eu to tão ansiosa pra eles ficarem juntos, aff 😭😭

gostaram desse cap? tão ansiosas pro que vai acontecer??