Quando eu era pequena me diziam algumas coisas sobre a vida adulta e o que aconteceria quando completasse dezoito anos.
Jamais pensei que teria de abandonar aquele que tanto amasse e tanto apreciasse.
Como acordaría sem o som da sua voz ou suas ligações inquietantes para saber se estou bem?
Agora eu sei que não tô bem com isso e não estou pronta para ver minha vida mudando tão radicalmente assim.
Não posso dizer que quero nos ver felizes longe um do outro, pelo menos não agora.
Não estou pronta para deixar-nos, não agora.
Não estou pronta para viver sem o acalento de seus braços, de seus toques genuínos, eu não posso viver assim. Me entende, por favor, sou incapaz de cumprir esta promessa a você.
Mas eu sei, tenho que te deixar livre e vou, mas não quero te abandonar, não quero nos abandonar.
Tudo isso, é porque ainda te amo.
Esse tempo que dou para voltar, não é preciso, pois sei que isso não é real.
Você não voltará.
Me abandonará e me dedicarás o exílio eterno de nossa terra do nunca.
peço-te, suplico que não me abandones, nem me jogues em cima de uma lareira, fazendo com que sobre apenas cinzas de mim, de nós
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Aquelas Noites
Poetry"Sabe, ainda me lembro do dia que te conheci. Me despedir foi como dilacerar meu eu que antes eu conhecia, foi me despedir daquele que eu tanto admirava. Mas agora só restam faíscas daquilo que fomos e nos lembramos." Está é mais uma coletânea de te...
