Esme e Carlisle são casados a mais de noventa anos e juntos construíram uma família. Mas eles sempre sentiam como se fosse um vazio em que nunca foi preenchido. Até um dia chegar uma nova moradora junto com sua filha na cidade.
Gabrielly Mars uma...
Se passaram quatro dias dês do encontro com Esme, nos demos muito bem e parece que viramos amigas, ela até me chamou para fazermos compras e conhecer Port Angeles, uma coisa que não recusei pois não conheço muitas coisas daqui. Ela comentou que não é a mesma coisa do que Seattle e as inúmeras lojas, mas também tem algumas coisas legais.
Entretanto, esse assunto é para outro momento, pois agora estou no meu carro indo ao hospital, mais cedo recebi uma ligação da creche dizendo que Anny estava ardendo em febre.
Assim que chegamos, desci do carro e a peguei. Entramos no hospital e fomos atendidas na recepção e dei as informações de Anny para que a recepcionista fizesse a ficha de Anny, quando ela terminou, fomos instruídas a esperarmos, porque Anny já seria atendida. Assim que somos chamada, pego Anny no colo e a vamos em direção a sala de atendimento. Quando entramos, uma enfermeira pede para que eu coloque Anny na maca que havia na sala e me avisa que o médico não demorará para nos atender, aceno com a cabeça e agradeço. A enfermeira sai, me deixando sozinha com Anny, fico brincando com Anny até a porta do consultório ser aberta revelando um homem alto, pálido, loiro e muito bonito por sinal, entrando no consultório.
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- veja o que temos aqui, se não é uma menininha linda, qual o seu nome baixinha? - o doutor vai direto a Anny e a dá um sorriso amigável. Anny mesmo doente não deixa de ser simpática e animada com as pessoas, já abre um sorriso e começa a mexer os bracinhos animados.
- Anny Lize - o doutor dá um sorriso divertido e pega a ficha começando a ler.
- que nome bonito Anny Elize, e quantos anos você tem. - ele olha para mim rapidamente e volta o seu olhar para Anny, que faz o número três com os dedinhos. - ah três aninhos, agora me responde, qual é o nome da sua mamãe? - ele volta olhar para mim e solta um pequeno sorriso. Nesse momento parece que conheço esse olhar e esse sorriso, foi a mesma sensação quando conheci Esme, a sensação de sempre a ter conhecido, sinto um arrepio e sou tirada dos meus pensamentos com a voz de Anny.
- mamãe Gabielly - assim que ela termina de falar, solta uma tosse forte, e volto a minha atenção totalmente a ela.
O doutor dá uma última checada na lista e já volta sua atenção a Anny também.
- bom Anny, eu me chamo Carlisle e agora vou conversar com a sua mamãe e fazer alguns exames em você para ver o que está acontecendo, tá bom? - Anny balança a cabeça em afirmação e volta sua atenção a um bichinho de pelúcia que havia alí para as crianças brincarem, o doutor olha para mim. - Olá Srta. Mars, me chamo Carlisle Cullen e vou ser o médico que vai acompanhar Anny hoje ok? - balanço a cabeça em afirmação.
- pode me chamar de Gabrielly ou Gabby. - digo em um tom baixo, pois não gosto que me chamem pelo meu sobrenome.
- ah claro Gabby. O que as trás aqui? - ele pergunta pegando seu estetoscópio na mão e começa a checar os sinais de Anny.
- bom Dr. Cullen, Anny vem tendo febre de uns dias para cá e suas tosses estão bem fortes, com muita secreção. Como nos mudamos recentemente, achei que fosse por conta da mudança repentina de clima, mas hoje a creche dela me ligou dizendo que ela estava com febre alta. - enquanto falo, ele vai fazendo exames manuais em Anny.
- bom Gabby, tudo o que os exames indicam é que ela esteja com pneumonia, irei pedir um raio x para ter a certeza, e se der positivo, infelizmente ela terá que ser internada imediatamente para começarmos a tratar. - assim que ele terminar de dizer isso, o meu chão se abre, o meu bebê ficaria internada. É claro que Anny já ficou doente antes, mas ela sempre teve a vó que sempre estava lá para cuidar dela comigo, para me apoiar e dar carinho a ela e a mim. Mas agora ela não está aqui e não sei o que fazer.
Dou um suspiro forte e fecho os olhos para impedir que a água que se acúmulou nos meus olhos caíam. Olho para o doutor que me olha com um olhar de empatia e aceno em sim com a cabeça. Ele se retira me deixando sozinha com Anny, a abraço e beijo sua cabecinha. Vai dar tudo certo, eu espero...
