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Ana Flávia voice
Saí do show e fui direto pro apartamento de Londrina, perto daqui, Gustavo estaria em São Paulo, com seus pais, resolvendo uma reunião, que acabaria lá pras 21:00, ele iria ficar lá e voltaria na madrugada.
Durante o voo, senti um dor forte no pé da barriga, indicando que eu havia entrado naqueles dias, tomei remédio, cheguei em casa, tomei banho me troquei, coloquei uma bolsa de água quente e fui assistir serie, quando uma mensagem de Gustavo aparece.
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Amor ❤️

A reunião acabou, princesa, de madrugada eu volto, tá tudo bem, aí?

Oi amor, tá sim, boa viagem, te amo

Te amo, princesa
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Na realidade não tava nada bem, mas eu não queria preocupá-lo, então falei que estava tudo bem, eu tentei achar uma posição agradável que passasse a dor, mas sem sucesso algum.

- Que ódio, não tem uma posição boa

Passou um tempo e e o remédio foi fazendo efeito, até que dormi de vez.
Lá por volta das 02:00, ele chegou.

Gustavo voice
Cheguei em casa, tava tudo quieto, as luzes apagadas, TV desligada, coisa muito incomum, quando a Ana Flávia está em casa, ela costuma ir dormir lá pras 04:00. Bati na porta de seu quarto e nada aconteceu, resolvi abri-la e encontrei minha namorada encolhida na cama, com uma cartela de remédio do lado e algo enrolado em sua barriga.

- Gu... - ela falou manhosa

- Oi, princesa

- Que saudade - ela fala ainda virada de costas pra mim

- Saudade de você também - ela abre um sorrisinho

- O que aconteceu, princesa? - falei se referindo a bolsinha

- Só cólica, amor

- Por que não me falou antes? Eu teria vindo

- Não queria te atrapalhar, príncipe

- Você, não iria atrapalhar, nunca vai, você é a minha prioridade, sempre! Eu sei que você sente muita dor, quando está assim, eu sempre vou cuidar de você, não esconda isso de mim, princesa - eu a abraço, sentindo a bolsinha meio fria

- Eu sei lidar com dores assim, não precisa se preocupar

- Eu sei, princesa, mais eu quero cuidar de você - ela não fala nada apenas tenta se virar mais solta um gritinho de dor

- Aí!

- O efeito do remédio já passou né?

- Hum...

- Vou trocar sua bolsinha e trago água pra você beber com o remédio- vou fazer tudo isso e volto

- Toma, princesa - entrego o remédio e o copo d'água

- Obrigada, amor - ela toam o remédio e sorri

- Vou por em você - me refiro a bolsa se água quente

- Isso alivia tanto - ela se vira pro outro lado da cama e eu deito junto

- Descansa, minha princesa

- Eu te amo, meu amor

- Eu te amo, minha vida

Ela dorme abraçada a mim e eu aproveito pra dormir junto, como eu conheço ela a muito tempo, sei que amanhã ela vai acordar irritada, mas depois vai passar e ela vai ficar sentimental, Deus me de forças!
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No dia seguinte...

- Bom dia, amor - falei

- Bom dia, Gustavo - ela falou meio seca

- O que foi, princesa? - agarrei a cintura dela

- Nada, Gustavo, agora desgruda

- Ok, vou fazer seu café - fui pra cozinha e derrepente escuto uma voz chorosa

- Amor...

- Oi, princesa

- Desculpa, eu não queria ter falado daquele jeito com você - ela fala com algumas lágrimas caindo no rosto

- Tudo bem, amor, eu te conheço, sabia que você ia ficar assim hoje - falei abraçando ela é limpando suas lágrimas

- Desculpa, de verdade

- Você não precisa pedir desculpas, tá tudo bem, minha linda - eu dou um selinho nela e falo

- Seu café tá pronto, tem maçã, nutella, ovo mexido, café com leite, pão francês, pão de mel, banana e o seu preferido: Chocolate Quente!

- Obrigada, meu amor, te amo - eu tentei pegar na cintura dela, porém, tentativa falha

- Não, gu, agora não

- Tudo bem, princesa. Agora, vamo comer?

- Vamo, gatinho

Tomamos café, a Ana foi pro quarto, eu lavei a louça e passei pano no chão, um tempinho depois ela aparece.

- Nossa, amor, você limpou tudo sozinho?

- Não foi quase nada, vida, tinha pouquinha coisa

- Mesmo assim, podia ter me chamado - ela fala com os olhinhos cheios de água

- Que foi, princesa? - limpo as lágrimas dela

- Eu não podia ter deixado você fazer tudo

- Isso não era mais que a minha obrigação, tá tudo bem, minha linda

- Posso deitar aqui? - ela aponta pro meu lado do sofá e eu assinto

Envolvo minha mão em sua cintura, fazendo carinho na região, após uns minutos, sinto seu corpo pesado, indicando que ela havia dormido, como estava frio, pego uma coberta que estava do meu lado e a cubro, sinto ela dar uma risadinha fraca como forma de agradecimento e eu beijo sua testa ficando admirando seu rosto perfeito.
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Princesa
Furacão e Calmaria
My home is you
A nossa fronteira

Por trás das câmeras | miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora