Secretly there

The right choice

Chegamos no décimo capitulo dessa fic maravilhosa.

Fico feliz que tem gente lendo ela.

Estou tentando explorar ao máximo essa fic para que ela tenha mais capitulos,blz povos?

Boa leitura

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Sadie:

Eu realmente não deveria ter bebido aquele champanhe! No entanto, é importante ressaltar que minha cabeça estava clara quando fiz aquela escolha significativa.

Como foi que me vi nessa situação, assumindo uma responsabilidade tão grande como cuidar de uma criança? E agora, para complicar ainda mais, Saskia deposita toda a sua confiança em mim para essa tarefa.

Ela realmente confia em mim!

É verdade que nutrir o sonho de ser mãe sempre fez parte dos meus desejos mais íntimos… mas eu imaginava que seria de uma maneira completamente diferente!

Agora, aqui estou eu, com o rosto enterrado no travesseiro, sentindo um misto de arrependimento por essa decisão precipitada. No fim das contas, parece que vou acabar culpando o champanhe! Afinal, não há ninguém mais para culpar, apenas essa maldita bebida borbulhante e deliciosa!

Percebi uma agitação incomum na cama e, ao remover o travesseiro, vi Ozzy se aproximando com suas patinhas curtas e ágeis.

— Ozzy, minha bolinha dourada! Vem cá, meu lindo — chamei. Com cuidado, levantei o filhote e o coloquei confortavelmente no meu colo. — E então, o que você acha de ter um irmãozinho? — perguntei. Ozzy me respondeu com um latido curioso e um olhar penetrante. — Não gosta da ideia? — Ele continuou me olhando, como se a resposta fosse evidente. — Certo, talvez eu tenha sido um pouco impulsiva — admiti, enquanto ele me observava, confuso. — É isso, vou ser mãe — revelei. A notícia pareceu desagradá-lo; com um gesto brusco, ele saltou do meu colo e desceu da cama. — Ozzy! Espera, eu posso explicar…

É difícil acreditar que até um filhote de Golden Retriever possa ficar chateado comigo. Afinal, ele nem entende o que está acontecendo!

Eu o segui com o olhar enquanto ele se acomodava no sofá, escolhendo ignorar minha presença.

— Ozzy, às vezes penso que estou perdendo a sanidade, mas há uma parte de mim que suspeita que um dos seus pais pode ter vindo de outro planeta. Você tem essa maneira de me entender que vai além do normal — falei, enquanto a pequena criatura dourada apenas me observava com seus olhos expressivos, quase como se sentisse ofensa em minhas palavras.

— Será que você é um alienígena? Ou talvez, apenas incrivelmente astuto — continuei, cruzando os braços e mantendo meu olhar fixo nele.

— Vamos lá, Ozzy, preciso saber o que você pensa. Será que fiz a escolha certa ao aceitar o filho da mulher que amo? A Saskia sempre foi tão reservada e séria… ou pelo menos era. E aquele seu jeito misterioso, quase como de uma mafiosa, desapareceu. Não posso negar, havia algo atraente nisso — confessei, perdida em pensamentos, quando de repente notei que Ozzy não estava mais no sofá. Ele estava puxando minha calça, buscando minha atenção. — Minha pequena esfera dourada, você precisa entender que,no momento, estou pensando em como resolver minha vida.

Ozzy apenas soltou minha calça e me encarou com aqueles olhinhos curiosos, como se quisesse escutar a história toda só para depois me repreender. Ele latiu, e acho que isso significava que ele queria ouvir a história.

Então, comecei a contar tudo. Desde o dia em que bati na porta de Saskia por causa dos gemidos dela, a desculpa dela sobre o documentário de baleias, nosso primeiro almoço, minha pergunta idiota, nosso jantar na minha casa – que foi no dia em que conheci Gwen –, nossa primeira vez juntas – sem muitos detalhes – nossa briga na lanchonete quando ela encontrou uma tal de Olívia, a festa de hoje, e finalmente, o momento em que ela me contou que estava grávida.