Prólogo

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Querides, olá!

Eu não ia lançar agora, mas eu ia esquecer. Fiquem com esse gostinho pois é a próxima fic quando eu terminar Yes or Yes das NAMO, ok?

Eu amo minhas Saida, mas esse plot pediu muito Sahyo kkkkkkkk

Espero que gostem e me contem se devo continuar ou não.

Bjsss, até breve! 

Não revisei como sempre KKKKK


Park Jihyo corria pelas ruas escuras de Seoul. Era uma noite pesada de inverno e praguejou cansada por ter que correr tentando não escorregar no gelo liso de neve derretida.

Tinha um corte superficial em sua boca. Todo o pescoço e mãos estava cobertos de sangue seco. Não o dela, claro. Mas seria se ela não corresse mais rápido.

- Caralho, Jeongyeon, se você não tiver no ponto... - Jihyo grunhiu entre os dentes enquanto tentava recuperar o ar e não escorregar.

- O que aconteceu com nossos codinomes? - Jeongyeon brincou respondendo no ponto que Jihyo tinha no ouvido.

- Vou mostrar pra você onde enfiei, agente Zero - Jihyo respondeu com raiva e decidiu focar na corrida.

Estaria fodida se tivesse sua identidade descoberta por causa de uma missãozinha tão irrelevante como aquela.

Mataria com certeza Son Chaeyoung, ou melhor Agente Vinte e Nove. Era ideia dela aquela merda.

Olhou algumas vezes para trás, e suspirou aliviada por ter despistado os seguranças do mais novo falecido de Seoul, mas continuou correndo até o ponto de encontro.

E bem, assim como estava no plano inicial - antes de tudo dar errado e Jihyo ter que improvisar - Jeongyeon estava sentada na moto, de capacete, esperando a assassina profissional que corria como se a vida dependesse daquilo.

- Agente Vinte e Um - Jeongyeon agora cumprimentou Jihyo de uma forma totalmente profissional. A Yoo poderia facilmente ser a mais idiota e implicante de todas, mas em missão, era uma das melhores pilotos de rua e uma ótima guarda-costas.

Jihyo acenou com a cabeça enquanto colocava seu capacete com pressa, e assim que montou na moto, Jeongyeon deu a partida, correndo para longe dali.

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A adrenalina já estava abaixando, seu coração já batia mais normalmente. Queria sentir o vento da estrada no rosto, mas não poderia tirar a máscara balaclava que utilizava em toda missão até estarem seguras. Então só abraçou a cintura da mais velha que dirigia e fechou os olhos. Estava cansada.

Não que odiasse seu trabalho. Acreditava fielmente em seu propósito e era fiel ao seu Partido. Mas bem, gostava de trabalhos em que tudo fosse mais rápido e silencioso. Não gostava de ter que improvisar e acabar com um alvo com as próprias mãos.

Enquanto estrangulava o membro do Conselho de Segurança do Grande Partido Nacional, ela realmente pensou se valia a pena ter investido tanto tempo em campo e não escolhido as áreas correlacionadas, como espionagem, laboratório, ou algo do tipo. Era muito bom ver a vida desaparecer dos olhos de um verme como Choi Sungmin, mas ao mesmo tempo, aquilo a perturbava e consumia boa parte de seu sono com pesadelos.

Jihyo só se deu conta que tinha chegado quando Jeongyeon desligou a moto. A mais velha retirou o capacete e a olhou visivelmente preocupada. Iria falar algo, mas Jihyo suspirou e entregou o capacete de carona para ela.

- Amanhã, reunião cedo. Espero que Son Chaeyoung não chegue atrasada.

Jeongyeon franziu o cenho com a voz cortante da outra, mas decidiu não pressionar a líder. Son Chaeyoung estava realmente encrencada. Tão encrencada que Jihyo estava com tanta raiva que nem se importou em subir as escadas ainda com o rosto completamente tampado, e toda suja de sangue.

Traitor - Sahyo [ TWICE ]Onde histórias criam vida. Descubra agora