Sweet child o' mine

Sentirei saudades

Vanessa pov's

Acabo de embalar a última caixa nas quais estão as minhas coisas, pra ser bem sincera já me acustumei com a ideia de me mudar, quando papai me contou que iríamos embora da cidade na qual eu nasci e morei a minha inteira, digamos que a minha reação não foi nada boa.

flashback on

-Papai, isso é loucura, por que agora?- Sim, eu sei que não importa o que eu fale, ele não vai mudar de ideia- A mamãe ja faleceu a quase 20 anos pai, eu sei que tudo aqui te lembra ela- coloco minha mão sobre a dele- Fala a verdade pra mim, por que eu sou diferente dos meus irmãos?por que contou a verdade pra eles? E não quer contar pra mim papai?

-Vanessa...- ele se levanta- Filha, eu não quero que você saiba sobre isso, pelo menos não agora.

-Papai, a nossa vida é perfeita aqui, o senhor tem um bom emprego, eu já completei o meu primeiro ano de faculdade, o Patrick está prestes a se formar e a Prica, bom é a Priscila né

-Eu sei disso minha filha, mas onde vamos têm tudo o que precisamos também, Vanessa- Ele se senta novamente- Não será fácil largar tudo o que construímos aqui eu sei, mas é necessário.

-Não pai, não é necessário para mim, é para o senhor- me levanto, indo até a escada- Eu vou continuar morando aqui, mesmo que seja sozinha-Subo até meu quarto.

flashback off

Eu não iria, sair da cidade em que nasci e em que minha mãe morreu, eu gostava de olhar até as menores coisas e lembrar dela.
Não foi fácil para o meu pai cuidar de tudo sozinho, desde que minha mãe faleceu meu pai se esforça para nós dar do bom e do melhor, ele sempre trabalhou muito, mal parava em casa, era difícil almoçar com ele e quando o chamavam no meio da noite ele ia, e deixa a responsabilidade com o Patrick, meu irmão odiava ser o único homem, ele sempre defendia eu e Priscila, mesmo se estivemos erradas, já Pricila, bom ela é minha irmã e melhor amiga, mais não é nada fácil de lidar com a ruiva.

-Filha?- Meu pai bate na porta me tirando do transe

-Oi papai, pode entrar- Ele abre a porta- Prescisa de algo?

-Não querida, não presciso de nada, só vim te avisar que o caminhão de mudança chega em nossa nova casa em alguns minutos- ele olha para caixa- e essa caixa?

-São algumas lembranças daqui, optei em colocar em uma caixa menor e deixá-la aqui para não se perder na mudança- ele assente com a cabeça como se tivesse entendido- era só isso?

-Não meu amor, também vim avisar que os seus amigos estão lá embaixo

-Avise a eles que eu já vou descer papai, obrigada.

Depois que o meu pai saiu do quarto, vou em direção ao meu guarda-roupa e pego um casaco, não está frio, mais a minha casa ficou gelada sem os móveis.
Desço as escadas e encontro eles conversando com o papai.

-Oi gente, como estão?-dou um abraço em cada um

-Ai van, eu estou uma pilha de nervos- Exclama Carol, ela é super ansiosa com tudo, somos amigas desde de que o pai dela foi pego traindo a mãe dela com a minha tia, foi uma história muito louca, minha mãe ainda era viva quando tudo ocorreu.

-Imagino que você esteja ansiosa Nessa

-Estou sim, nem tanto na verdade Lucas, não queria me mudar. Vocês sabem disso não é?

-Nós sabemos Van, sentiremos sua falta também- Lucas faz uma cara de falso choro- Logo vamos te visitar, não é Carol?

-É claro que vamos, esse tempo longe de mim talvez te convensa a me arrumar para o seu irmão- Ela deposita um tapinha em meu ombro

-Nem se eu mudar de país Lyna, meu irmão é muito cafajeste para você

-Nada que um amor recíproco não mude- Ela sorriso com a língua entre dentes- Acho que agora precisamos ir- Ela olha pro meu pai e ele assente como diz que temos que sair da nossa antiga casa.

-Tudo bem então gente, tchau, sentirei saudades de vocês- Abraço os dois e me despeço deles.

Antes de terminar de embalar todas as minhas coisas, eu havia saido com eles para me despedir melhor dos meus amigos.

-Filha, vai chamar seus irmãos lá em cima pra irmos?-Ele pergunta

-Claro papai.

[...]

A viagem foi de boa apertar de ter sido longa, a minha nova casa era grande e bem bonita, os quartos eram todos grandes e iluminados, na estrada reparei que a cidade não era muito grande mas tinha o necessário para uma família grande, abrindo a porta do meu quarto, vejo que todas as caixas escritas meu nome estavam lá agradeço a Deus por não ter que subir tudo.

-Nessa- Priscila abre a porta de uma vez

-Priscila, já falei pra bater na porta

-Que frescura, tudo que você tem ai eu já vi- aponta para o meu corpo- Papai está estranho- Ela se senta em uma das caixas

-Priscila, sai dai de cima, não sei o que tem ai dentro para você está sentada em cima-Dou um tapinha em sua nuca- Porque acha que papai está estranho?

-Acredita que ele já tem um emprego? E que ele também já nos matriculou na faculdade?- Ela finalmente sai de cima da caixa

-É claro que eles já têm um emprego, é só ele pedir transferência de local- Faço uma cara óbvia- Quando a gente começa na faculdade?

-Amanhã mesmo- meu pai aparece na porta, nós assustando.

-AMANHÃ?- Eu e Priscila expressamos a nossa indignação juntas.

-Sim, às 7:00 vocês sairam de casa- Ele sai de lá, sem dizer mais nada.

-Eu acho que ele está apaixonado.

-Por que acha isso Prica?

-Não sei, ele anda muito feliz ultimamente, e ele também só contou o real motivo de virmos, para o Patrick.

-Pode ser, mas eu quero ver o papai feliz, e se ele estiver feliz mesmo essa mulher deve fazer uma bem a ele.

-Sim, papai merece, desde de que mamãe morreu ele nunca mais teve o mesmo humor, sempre muito irritado ou muito na boa, trabalhando demais e sobrecarregando a gente.-Ela vai até a porta- Vou terminar de arrumar minhas coisas, boa noite Vanessa- ela sai fechando a porta.

Não termino de arrumar todas as coisas hoje, deixou para amanhã quando eu chegar da faculdade, depois de colocar um lençol na cama e uma capa no travesseiro, tomo um banho e me deito.
Sinto que amanhã será um grande dia.

Oii gente, tudo bem com vcs?

Eu decidi escrever essa fic completamente do nada, ent me desculpem os erros e por favor leiam e comentei, para que eu posso não me desanimar 😫

Bjss até o próximo 😘