Cada um possuí a sua versão da história e há varias questões sem respostas, como quando se recebe certas caixas de um estranho? Por que incessantemente há alguém na janela? Agora temos um(a) a menos? E pior nós sabíamos de tudo?
Saberemos se começa...
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No dia seguinte, acordei com o despertador às 5:20 da manhã, eu estava animada para ir a escola. Após me arrumar rapidamente, desci para tomar um café.
‐ Bom dia meu amor! Pela sua animação, você está pronta para o dia.
‐ Sim, hoje é o segundo dia da nova aluna e temos aula de educação física com a Ju."
‐ Você já foi chamada para a direção?" - ela perguntou em ironia.
- Não, mãe – eu sorrio lembrando disso.
- Tenho que ir – disse ela e olhou o relógio em seu pulso – tenha um bom dia, eu te amo.
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Chegando na escola, eu e Bia descemos da van e caminhamos até a entrada conversando sobre nossas expectativas para o dia.
A primeira aula era de matemática, o professor Bruno explicava um novo conceito, Bia prestava atenção enquanto eu observava Lirian e Pedro, o menino parecia estar tendo dificuldade com a matéria e ela se mostrava disposta a ajudá-lo.
Eles continuaram assim pelo resto da aula, fiquei feliz por ela estar se aproximando de outros alunos, mas Bia parecia incomodada com a interação deles.
Bia parecia determinada em evitar a aluna nova, mas eu queria me aproximar e saber mais sobre ela.
Durante o intervalo, encontrei Lirian no pátio. Ela estava sozinha, observando a movimentação dos alunos. Me aproximei sentando ao seu lado.
‐ Oi, como está indo no segundo dia de aula?
Ela me olhou surpresa, como se não esperasse que alguém se interessasse por sua resposta.
‐ É... ainda preciso de um tempo, mas estou gostando daqui.
Conversamos sobre vários assuntos, ela me contou sobre a sua cidade natal, sobre a antiga escola e um pouco sobre a família dela.
De longe, via Bia com as meninas no nosso ponto de encontro, por serem de outra sala, sempre nos reuníamos em um espaço que tinha uma visão ótima para o pátio.
‐ Acho que a sua amiga não gostou muito de mim.
‐ A Bia?
‐ Ela não parece muito feliz com a minha presença, eu falei algo que a incomodou?
‐ Não, relaxa - digo tentando disfarçar - ela é assim mesmo, já que vocês viram amigas.
A garota apenas sorriu e voltou a olhar os alunos. Quando o sinal tocou sinalizando o fim do intervalo, me despedi da garota e fui atrás das meninas.
A próxima aula seria de educação física, os alunos entravam na sala se acomodando em seus lugares, conversando e rindo, ansiosos para ir até a quadra.
- Bom dia! Abram a apostila na página 45 - disse a professora Juliana sorrindo.
Ela sabia que os alunos odiavam quando ela fazia isso, mas por outro lado, Bia e eu adorávamos, já que nós duas nunca gostamos de participar das aulas de educação física, principalmente por causa dos exercícios.
‐ Poxa dona, vamos logo pra quadra - resmungou um dos alunos.
- Quanto mais rápido vocês responderem as questões, mais rápido vocês conseguem subir lá.
Após um tempo subimos para a quadra da escola. Os alunos começaram com uma corrida leve ao redor da quadra, seguidas de alongamentos. O aquecimento era essencial para evitar lesões e preparar o corpo para os exercícios mais intensos que viriam a seguir.
Enquanto isso, sutilmente Bia e eu íamos nos distanciando do centro nos acomodando perto da professora. Do outro lado da quadra Lirian estava com Pedro e mais dois alunos conversando.
- Aquela garota perto do Pedro, é aluna nova?
- Sim, chegou ontem - respondi rapidamente.
- Bem chata - Bia soltou
‐ Ela é legal sim, Bia que está de implicância.
A professora se virou em nossa direção e riu divertida.
- Não lembro de ter falado o nome dela na chamada.
- Ainda não colocaram, estão vendo se ela vai mesmo ficar na nossa sala.
- Deveriam ter mandado direto na outra sala - Bia continuava com seu tom ácido.
- Entendi. E vocês duas não pensem que eu não sei o que vocês estão fazendo tá. - disse Juliana um pouco mais séria.
Olhei cúmplice para Bia e me encolhi com vergonha.
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Palavras: 650
Uma professora que eu nunca mais quero ver na vida é a Juliana, rezo para que ela tenha esquecido da minha existência.
******* é doida pra colocar essa obra em um concurso.
