Protocolo

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Os olhos de Goo Ryeon estavam secos, suas pupilas tremendo enquanto seus pulmões imploravam por ar. Em sua frente, o corpo nem morto nem vivo de Joon-woong, o garoto em que tinha tinha esquecido tudo sobre este lugar. O sangue escorria dos pulsos cortados, mas ele nunca faria aquilo, estavam presos por uma corda grossa. Suas roupas estavam rasgadas, amarrotadas, com manchas de sangue; Pelos rasgos, dava para ver a pele com hematomas, com cortes e arranhões.

Joong-gil a puxou de volta ao mundo quando segurou em seu ombros e a balançou. Perdida, nem sequer viu o momento em que foi carregada até a sala dele. Ela levantou apressada, seu corpo tremulo sendo forçado a sentar novamente pelas mãos incrivelmente quentes de Joong.

- Eu tenho que ir ver ele.

- Não, neste estado não. O que você vai fazer? Socar a cara dele e torcer para ele lembrar de nós?
Ryeon sabia que ele estava certo, mas ela tinha que ver com seus próprios olhos.

- O que aconteceu com ele?

- Não sabemos, por algum motivo não conseguimos acessar as memórias dele. Talvez pelo fato dele estar inconsciente e não sabermos se este é o corpo dele ou a alma.

A mulher pensa por alguns minutos, se levantando e caminhando até a porta, levantando uma mão quando o outro começa a se mover em sua direção.

- Eu apenas vou checa-lo. Você pode vir comigo, não que você já não fosse me seguir.

Os lábios dele se curvam levemente olhando para sua ex-esposa, o escondendo rapidamente e andando agora lado a lado com ela.

Quando a porta se abre, o cheiro se sangue sobe, Ryeon olha em direção ao Ryung vendo ele coçando inconscientemente o nariz da mesma forma que coçava antes de ver sua mãe. Ela solta um suspiro e para do lado do corpo sangrento.

- Qual a situação?

- Somente temos as informações sobre o corpo dele
Ele estrega uma pasta translucida, que é agarrada e aberta rapidamente.

- Corpo violentado, tentaram fazer parecer ter sido um suicídio quando o corpo esta cheio de hematomas que não são possíveis de se fazer sozinho.

Os olhos da ceifadora passa pelas diversas linhas, sua testa franzindo enquanto as linhas não acabavam. Quando acabaram, ela largou a pasta na mesa, se virando para sair da sala mas os dois homens parando na frente dela.

- Você não pode fazer nada, senhora. Não agora.

- Saia da minha frente Ryung.

- Você sabe quais são meus sentimentos agora, sabe o quanto eu odeio esse tipo de coisa. Se eu pudesse, eu já tinha matado quem fez isso, mas não podemos, senhora.

Frustada, ela aceita a derrota, sentando na poltrona e encarando a mão de Joong, a agarrando.

- Vocês tiveram a linha cortada mas voltaram a ficar grudados.. Bem que o Woong falou que vocês ainda tinha sentimentos mesmo sem estarem ligados mais.

Confusos, os dois olham para Ryung, mas se lembram do acontecimento de 8 meses atrás e então entendem.

- Mesmo estando vivo, ele ainda nos atrapalha..
Joong murmura sentindo um desconforto no fundo do peito, ele queria saber quem tinha feito o garoto que o ajudou a tomar a iniciativa de olhar os próprios pesadelos ter ficado naquele estado. Ele faria questão de enviar essa pessoa pro inferno.

Recados finais:
Faz um tempo que não escrevo, estou enferrujada. Espero que seja do agrado de vocês! 
Este é um universo diferente e sem futuro até então, sendo construído conforme as ideias aparecem. 

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⏰ Última atualização: Jul 20 ⏰

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