CAPÍTULO 3

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CLARE

Eu olho para cima para os olhos mais cinzentos
que eu já vi. Eu nem sequer sabia que olhos poderiam realmente ser cinza escuro. Sua
mão bronzeada em meu braço aperta um pouco mais. Firme, mas não doloroso. Meus olhos vão
para a mão engolindo o meu braço como ela
envolve em torno dele.

Eu pensei que ele era grande na foto que ele me enviou. Isso não era nada em comparação como
vê-lo pessoalmente. O homem é bem mais de um pé e meio mais alto que eu. Sinto seu polegar escovar a
manga da minha camisa, quase como se estivesse me acariciando em pequenos círculos.

A textura áspera se sente bem na minha pele, muito bem para um homem que eu quero bater neste momento por ser um idiota. Um sexy idiota.

Eu lambo meus lábios. De repente eles sentem seco. Seus olhos vão para lá, estreitando com o meu movimento. Sua mandíbula aperta forte, fazendo a barba que cobre seu rosto parecer um pouco mais
saliente, e me pergunto se ele apenas raspou esta manhã, ou se ela tem alguns dias. Se eu tivesse que adivinhar, ele raspou esta manhã e ela cresce rápido.

— Não? Você só vai mantê-la trancada na despensa? — Earl ri de sua própria piada.— Eu sei que você executa um navio apertado, chefe, mas isso é... — Suas palavras são cortadas quando Cash me puxa pelo braço, meu corpo subindo contra o seu como se ele não tivesse qualquer intenção de me deixar sair da despensa.

Ele cheira como o sol, e ele me pega desprevenida, quando ele me puxa para ele.Eu uso o meu outro braço para dobrar um cacho loiro solto atrás da minha orelha. É algo que eu sempre faço quando estou nervosa. O ar na despensa começa a aumentar com o desconfortável silêncio.

— Eu deveria realmente tirar a ultima torta do forno.

Eu puxo o meu braço, e Cash relutantemente me liberta. Aproveito a oportunidade para fugir da despensa, passando por Cash e Earl como se minha bunda estivesse em chamas. Eu não tenho ideia do que fazer com o que aconteceu lá, mas isso não era como eu pensei que eu iria encontrar meu novo marido.

Eu vou direto para o forno, e um grito sai da minha boca enquanto eu estou pegando-o e o coloco no balcão. Eu sei que um bom vento pode ser capaz de varrer meus pés, mas ele me move como se eu não fosse nada.

— Você vai se queimar, — diz ele com uma voz profunda,autoritária.

A única que eu tenho certeza que faz com que todos saltem também. Isto ainda me faz congelar por um momento quando eu vejo ele pegar as luvas de forno antes de abrir o forno e puxar a torta de pêssego, a colocando no balcão ao lado das outras.

— Como você acha que as outros acabaram em cima do balcão?— Eu respondo com sarcasmo.

Eu estou sem saber o que fazer com isso. A única coisa que o homem tem feito nos dois minutos que eu conheci ele é mandar em mim. Agora eu estou entendendo porque Earl o chama de patrão. O título se encaixa bem.

Ele puxa as luvas do forno fora, e as joga sobre o balcão. Sua mão vai para o seu rosto e ele aperta
a ponta de seu nariz ligeiramente torto. Ele provavelmente quebrou uma vez ou duas. Ele
está claramente irritado comigo.

Talvez seja melhor eu mantê-la guardada e não
abrir a boca. Eu preciso desse lugar. Eu não tenho outro lugar para ir, mas que diabos. Se eu não posso mexer no forno, o que eu devo fazer por aqui?

Minhas bochechas começar a queimar quando pensamentos sujos vem à mente, e eu abaixo o minha cabeça, olhando para minhas botas gastas, não querendo que Cash veja o meu rubor. Talvez eu poderia culpa-lo por ter estado cozinhando durante todo o dia. O calor ficando em mim.

Laçando a noiva virgem por correspondência ( 1 livro da série Cowboys ) Onde histórias criam vida. Descubra agora