- no chão! Deita no chão! - o platinado gritou ao invadir o salão com a sua arma em punho, o lugar era ridiculamente extravagante, cada roupa das pessoas que estavam ali custavam ao menos um rim.
Taças de champanhe caírem se estilhaçando na cerâmica do chão pelo susto, gritos estéticos e tentativas patéticas de fuja foram totalmente em vão quando os outros três homens entraram, todos encapuzados, armados e com máscaras de gás.
- vocês estão surdos caralho? Deita no chão agora porra! - kenma com toda a certeza não tinha o dom da paciência que Koushi tinha, então entrou no meio das pessoas empurrando algumas para o chão, os gritos assustados vinham de todos ali, mulheres se debruçaram sobre as suas bolsas caras e os homens reclamavam por estarem sujando os paletós enquanto outros ofereciam dinheiro em troca de liberdade - fechem as portas! - o loiro encapuzado mandou sendo prontamente obedecido pelos outros dois - isso, aí, é assim que eu gosto.
- o que vocês querem?
- eu faço as perguntas! - Kenma chutou a perna do homem com a ponta do próprio pé - vai Koushi, pergunta.
O platinado precisou sorrir com a falta de veemência do amigo, retirou a máscara do rosto para poder conversar de forma mais direta com os reféns.
- primeiramente, boa noite, estão todos bem?. Sinto muito por termos invadido a festa mas infelizmente não recebemos convites para virmos de forma mais ordenada e organizada.
- tudo pronto senhor! - Akaashi anunciou após fechar a última janela daquele andar.
- perfeito, não gosto de enrolar então vamos ir direto ao ponto. Sabemos que a polícia já foi atrás de vocês por diversas vezes, entretanto, de alguma forma vocês sempre acabam escapando, não sei como se informam e também não é de meu interesse a forma que fogem, hoje ninguém vai sair daqui vivo. - o sorriso calmo continuava nos lábios rosados.
- vocês são malucos! - um dos homens se levantou.
- por favor, se deite novamente, não queremos partir para a agressão.
- nem fodendo, o que vocês quatro vão fazer? Estamos em maioria aqui! Somos vinte, vocês sequer tem balas par- a sua fala foi interrompida por um estrondo alto.
Sangue escorreu de sua testa e logo o seu corpo caiu novamente no chão.
- prontinho, ele tá deitado.
- Kenma!
- o que foi? Não queria que ele se deitasse? Tá ai, ele está no chão, não se fica negociando com bandido não Koushi.
- certo.. tentaremos ser ainda mais diretos.. onde estão as crianças?
- que crianças? - uma das mulheres perguntou ainda deitada no chão, como o platinado estava de costas para a única saída não tinham muito o que fazer além de aceitarem e obedecerem às ordens daqueles homens.
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I want your father too
Fanfiction"- eu quero o meu pai! - é.. eu também quero o seu pai." E afinal, quem não quer Daichi Sawamura?